Com o resultado mais disputado e apertado na história das eleições brasileiras, o período eleitoral foi finalizado no último dia 30, com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela terceira vez, o petista irá comandar o país. A posse acontecerá no dia primeiro de janeiro de 2023 em um mandato de 4 anos.
Durante a campanha, o agora presidente eleito, prometeu não concorrer à reeleição.
E no #AtivaTrends de hoje, levando em conta o relatório elaborado pelo nosso time de Research, vamos te contar tudo o que você vai precisar saber em relação ao mercado a partir de agora…
Índice
Antes de tudo, é importante lembrar que depois do resultado, o Ibovespa abriu a segunda-feira (31) em queda. A baixa no curto prazo era esperada pelo mercado, que, em sua maioria, apostava na reeleição de Jair Bolsonaro.
De uma forma prática, a reeleição de Lula pode favorecer os investimentos estrangeiros, visto que o candidato eleito tem boa relação com os outros países, característica muito contestada no atual governo.
Como o momento dos países desenvolvidos e emergentes é ruim do ponto de vista econômico e político, os olhos do mundo podem se voltar para as empresas da B3. Isso, aliado ao fato da percepção por parte dos estrangeiros de que Lula é mais “amigável” na questão ESG (governança social, ambiental e corporativa), também pode trazer investimentos para o Brasil.
Além disso, assim como no primeiro mandato de Lula (2003 a 2007), o novo governo petista deve ter como característica uma alinhamento ao Centro, e isso, pode ser um fator benéfico para a Bolsa. E existem alguns motivos para isso:
Talvez, para os investidores, ainda mais importante do que o fim da corrida eleitoral, a nomeação da nova equipe econômica do Brasil terá efeito importante nos mercados, uma vez que, a depender dos nomes, saberemos como será a agenda econômica e a orientação do novo governo.
Pensando nos desafios, a principal questão econômica no curto/médio prazo gira em torno da situação fiscal do país que se encontra sob pressão, e entendemos que o próximo governo não terá como fugir da real necessidade de uma agenda restrita.
As declarações de Lula sendo crítico em relação ao teto de gastos pode trazer uma percepção de risco maior, mas se houver uma condução, na prática, mais alinhada com as necessidades do país, esses riscos podem se dissipar.
Um possível incentivo maior nas políticas sociais, como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida (MCMV) e FIES, construtoras de baixa renda (MRV MRVE3, Direcional DIRR3, Tenda TEND3) e o setor de educação (Yduqs YDUQS3, Cogna COGN3, Anima ANIM3, Ser SEER3) podem se beneficiar e aproveitar o momento.
Não se esqueça guardar esse texto, ele vai ser bastante útil! E caso queira ter acesso aos nossos relatórios completos, é só abrir a sua conta e entrar no nosso grupo do Telegram.
Por Eduarda Menezes