Após dois anos de pandemia, as tão amadas festas juninas estão voltando a acontecer pelo Brasil. Milho, maçã do amor, canjica, bolo de fubá, cuscuz… As comidas típicas fizeram bastante falta nesse período, mas será que todas elas voltarão para as barraquinhas pelo mesmo preço esse ano?
Nem o retorno das tradicionais festas juninas escapou da disparada da inflação no país, e a alta dos preços de alimentos vem impactando diretamente os itens que são usados em receitas típicas. Quer saber o que vai ter e o que pode faltar nos arraiás esse ano? Fica aqui no #AtivaTrends da semana que nós vamos te contar!
Em uma lista de 35 alimentos e bebidas medidos pelo IPCA-15, que subiu 12,20% comparado ao mesmo período do ano passado (registro dos últimos 12 meses), 34 ficaram mais caros. Apenas o arroz, que pode ser usado para fazer arroz-doce, foi o único que registrou queda, recuando 10,80%.
O campeão no registro de altas foi o tomate, ingrediente que compõe o tão amado cachorro-quente, que teve uma alta de 80,48%. Confira a lista (por ordem de alta):
Os motivos para essas altas o consumidor está cansado de saber. Na verdade, um conjunto de acontecimentos vem gerando esse aumento nos preços dos alimentos. Um desses acontecimentos é a alta dos custos de produção, seja no campo ou na cidade. Insumos começaram a custar mais na pandemia, e os gastos com transporte, devido à disparada dos combustíveis, também subiu.
O clima também foi um fator decisivo nas altas dos preços, já que fenômenos extremos danificaram diversas plantações. Além disso, commodities agrícolas, incluindo milho, soja e trigo, tiveram valorização no mercado internacional, o que contribuiu para as pressões ao longo das cadeias produtivas.
Apesar das altas, as pessoas não demostraram desanimar com o retorno das festas juninas. O Ministério do Turismo estima que os eventos devem movimentar cerca de R$ 2 bilhões nos principais destinos do país para a época. Municípios do Nordeste como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) estão em destaque nessa lista.
Agora que você já sabe onde vai pesar no bolso, é só pegar o caminho da roça com moderação. Anarriê!
Por Eduarda Menezes