Você com certeza já ouviu falar na Shein! A empresa de fast fashion online fenômeno mundial que foi fundado por Chris Xu, que transformou a plataforma, identificando tendências e produzindo pequenos lotes de roupas com estilo e acessíveis, chamando a atenção dos jovens ligados em moda.
No #AtivaTrends de hoje, vamos revelar o patrimônio do fundador da queridinha da Geração Z, que é a maior consumidora da empresa!
Chris Xu soube fazer dinheiro investindo na Geração Z! Em abril, Xu levantou mais de US$ 1 bilhão da empresa de private equity General Atlantic e de outros investidores em um acordo que avaliou a Shein em US$ 100 bilhões, superando o valor de mercado combinado de duas outras grandes varejistas de moda, a Zara e a H&M.
Apesar da avaliação ter diminuído desde então, o fundador entrou para o ranking dos 100 mais ricos da China pela primeira vez, na 25ª posição, com um patrimônio líquido estimado em US$ 10 bilhões.
O fundador, que é bastante low profile na mídia, iniciou a carreira em marketing de mecanismos de busca em uma empresa comercial. Em 2008, começou o seu próprio negócio de comercio eletrônico e três anos depois, montou um varejista eletrônico de vestidos de noiva chamado SheInside, que ele transformou na Shein em 2012.
Supostamente, a Shein arrecadou mais de US$ 16 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2022, embora o crescimento tenha desacelerado em relação aos altos da pandemia.
Para intensificar sua presença nos grandes mercados, os EUA e a Europa, a empresa lançou lojas pop-up nas principais cidades europeias este ano para promover o reconhecimento da marca e abriu seu primeiro centro de distribuição nos EUA, em Indiana, para encurtar seu ciclo de entrega. Além disso, Xu planeja abrir um segundo centro de distribuição na Califórnia no início de 2023 e está pensando em um terceiro para o nordeste da América.
O crescimento no Brasil da plataforma chinesa ocorreu em meio a um cenário conturbado. O mercado de moda no Brasil foi um dos setores que mais sofreu os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19, mas a Shein conseguiu se beneficiar.
Por conta dessa turbulência no cenário econômico, cresceu a procura pelas plataformas estrangeiras e assim como a Shein, de acordo com a pesquisa Webshoppers, da NielsenIQ|Ebit e Bexs, em 2021, 56% dos consumidores brasileiros já tinham realizado compras na Shopee e 44% no AliExpress.
Segundo analistas, o movimento de expansão é prejudicial para as companhias focadas em média e baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente já competitivo do setor da moda varejista, como Renner, C&A…
Apensar da alta concorrência, a Shein ainda tem muitos pontos que precisam ser melhorados para competir cada vez mais no mercado, mas não há dúvidas que o seu sucesso deixa as outras varejistas em alerta.
Por Eduarda Menezes