Com o avanço do mercado financeiro, houve a criação de diversas maneiras e formatos para a realização de compras. Entretanto, a dúvida entre o pagamento parcelado ou à vista ainda permanece. Ambas as opções oferecem custos de oportunidade e benefícios implícitos, demandando uma análise mais profunda sobre o tema.
Enquanto uma opção compromete a renda futura, a outra limita suas possibilidades de compras atuais. Por isso, esse tipo de análise envolve diversos fatores como seu orçamento, saúde financeira, fluxo de receitas e objetivos de aquisição.
Para ajudar sua gestão de finanças pessoais, organizamos um guia completo para te orientar sobre quais as melhores formas de lidar com seu dinheiro. Continue a leitura e confira!
O dinheiro é fonte de preocupação e ansiedade para várias pessoas. Um orçamento apertado e diversas dívidas normalmente tiram o sono de qualquer um. Por isso, um planejamento financeiro é fundamental para conduzir seu dinheiro de modo a atender suas necessidades, mas sem perder de vista um controle entre receita e despesa.
O trabalho de poupar mais do que se ganha parece simples de realizar, contudo, ao se deparar com contas como água, luz, aluguel, transporte, internet e demais despesas correntes, o salário se desfaz diante de diversos boletos.
Por isso, manter um rígido controle sobre os cartões de crédito e outros recursos financeiros, é imprescindível para ter uma reserva financeira e ainda conseguir comprar alguns bens de valor.
Existem algumas dicas que podem lhe ajudar a manter a saúde financeira em dia, assegurar o controle de gastos e evitar dívidas. Se quer descobrir quais são essas boas práticas que devem ser adotadas no dia a dia, confira mais a seguir.
Faça um planejamento financeiro
Um bom planejamento financeiro é essencial para manter suas contas em dia e conseguir levar uma vida tranquila e segura financeiramente. Assim, é válido traçar planos financeiros, estipular como chegar até as metas que você desenhou.
Além disso, um bom planejamento pode ajudar no controle de gastos e na otimização das receitas que você obtém no seu dia a dia. Outra dica que pode ajudar é utilizar a teoria dos baldes, no qual é possível separar suas finanças em categorias para manter a saúde financeira em dia.
Tenha um bom orçamento
Definir um orçamento pessoal é importante para entender o que você pode ou não gastar. Nesse sentido, estabelecer categorias de despesas para compreender quais são os seus limites em cada uma delas e fazer um controle diário de forma eficiente é primordial.
Além disso, contar com boas ferramentas pode ajudar no cotidiano corrido. Na atualidade, existem vários aplicativos que trazem o seu controle orçamentário para a palma da mão. Se não gostar dessas ferramentas, as tradicionais planilhas são boas alternativas. Assim, você sabe quanto gastar e como gerir seus recursos de forma eficaz.
Construa uma reserva de emergência
Você já passou por alguma situação inesperada sem ter dinheiro para resolver a adversidade que surgiu? Essas ocasiões podem ser traumáticas e reduzir em muito sua qualidade de vida. Felizmente, existem recursos que ajudam a evitar que isso ocorra.
Por exemplo, construir uma boa reserva de emergência é uma delas. Ela lhe proporciona a segurança e tranquilidade para levar os dias de forma leve e feliz. Para isso, você deve poupar o equivalente a pelo menos 6 meses dos seus custos para que, caso saia de um emprego ou tenha uma necessidade urgente tenha como prover seu sustento.
Tenha mais de uma fonte de renda
Ter mais uma fonte de renda é uma boa forma de diversificar sua entrada de dinheiro e garantir mais segurança financeira. Por meio dela, você sabe que se alguma situação inesperada ocorrer com sua principal fonte, ainda tem alternativas para conseguir capital.
Nesse sentido, você pode oferecer serviços sobre alguma especialidade que você domina, trabalhar em projetos na internet e até mesmo investir seu dinheiro e aproveitar os retornos do mercado financeiro.
Invista mensalmente
Como dito antes, o mercado financeiro pode ser uma boa alternativa para conseguir retornos financeiros. Mas não para por aí! Se deseja construir seu patrimônio ou ter recursos para viver uma aposentadoria tranquila, fazer aportes mensais é uma ótima solução.
Para isso, vale a pena estudar um pouco sobre o mercado, entender quais são os investimentos possíveis, como realizar inversões de acordo com o seu perfil e de que forma agentes especializados nesse mercado podem ajudar nas aplicações.
De maneira genérica, as compras à vista devem ser sempre a primeira opção. Isso porque nessa modalidade, você não compromete a renda que vai obter no futuro e ainda pode negociar bons descontos.
Entretanto, algumas exceções devem ser observadas. Compras de grande valor, como um carro ou uma casa, normalmente não podem ser adquiridas na modalidade à vista. Nesses casos, vale consultar diversas entidades financeiras para verificar qual delas conta com as menores taxas de juros efetivas.
Já a compra de itens supérfluos, ou seja, roupas, sapatos, joias, perfumes, jogos e demais bens que não agregam valor direto a sua renda, elas podem esperar que seu orçamento se torne mais folgado e acomode esse tipo de despesa.
As taxas de juros representam o valor que o banco cobra pelo empréstimo do dinheiro. Isso significa que esse “aluguel” da renda é cobrado por meio dessa taxa. Por isso, ela é um dos fatores mais importantes na hora de definir se vale ou não a pena fazer uma compra parcelada.
Vale destacar que a taxa de juros que importa é a efetiva e não a nominal. Enquanto a nominal representa apenas uma parcela da remuneração que você paga ao banco, a efetiva indica todos os custos diretos e indiretos de uma compra parcelada. Por isso, é importante verificar com a empresa que você negocia para entender quais as reais taxas de juros.
Entendeu quando comprar parcelado ou à vista e de que forma manter sua saúde financeira em dia? Por meio das dicas que apresentamos, você é capaz de conquistar independência e tranquilidade com relação ao dinheiro. Portanto, vale a pena incorporar as sugestões que apresentamos em seu dia a dia.
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