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O iPhone 14 vem aí..., mas como será que anda o lucro da Apple?

Written by Time Ativa | Aug 31, 2022 2:46:39 PM

A Apple não para! O iPhone 14 está próximo de ser lançado e já ocorreram alguns vazamentos sobre novidades da versão mais atualizada do carro-chefe da marca da maçã.

A Apple hoje conta com diversos serviços de tecnologia, mas o Iphone segue sendo o queridinho da empresa, já que é ele que faz boa parte da receita.

No #AtivaTredns de hoje, vamos te contar como a Apple faz dinheiro e a importância do iPhone nisso.

Como a Apple faz dinheiro?

Nos resultados de 1T22, a Apple cresceu 12% quando comparado ao 2T21. Esse segmento inclui, por exemplo, taxas da App Store, AppleCare, Apple Pay e assinaturas mensais, como seu serviço de nuvem iCloud e seus serviços de streaming Apple Music e Apple TV+.

Considerando as assinaturas pagas, a companhia conta com mais de 800 milhões de assinantes, que contribuem para a grande relevância do segmento de Serviços da Apple. Apesar de tantos serviços, o iPhone segue liderando, o que não é nenhuma novidade.

Ainda que não tenha sido o segmento que mais cresceu, o carro-chefe da Apple segue sendo o iPhone, responsável por cerca de metade das vendas da big tech.

Cerca de três quartos da receita da empresa vêm de produtos, enquanto o restante vem de serviços. Receita da Apple:

  • iPhone – 49%
  • Serviços – 23,6
  • Wearables, home e acessórios – 9,7%
  • Mac – 8,9%
  • iPad – 8,7%

Não é só de iPhone que a Apple vive…

No 2T22, a Apple registrou um lucro de quase US$ 20 bilhões.

Olhando apenas para a margem bruta, ou seja, o valor total de vendas menos os custos variáveis, necessários para produzir os produtos ou serviços vendidos, o resultado trimestral foi de cerca de US$ 35 bilhões.

Os serviços, apesar de gerarem um faturamento 3x menor que os produtos, geram uma margem bruta apenas 35% menor que a dos produtos.

Se pararmos para pensar, cada iPhone, Mac ou iPad vendido custou um valor alto para ser produzido, ainda mais na situação atual de crise da cadeia de suprimentos, que elevou o preço das matérias-primas.

Já os serviços, por sua vez, não têm esse “problema”. Se a Apple vende uma assinatura digital para mil ou um milhão de pessoas, o custo não cresce na mesma proporção que no caso dos produtos físicos.

Ou seja, ainda mais neste momento difícil, os serviços têm se demonstrado um forte pilar da companhia.

Além do maior potencial de escala — a capacidade de aumentar muito o faturamento sem subir tanto os custos —, ter uma parte significativa de sua receita vinda de serviços traz outras vantagens.

Alguns exemplos são a maior facilidade de entregar para os clientes, uma vez que não envolve nada físico, e a possibilidade de garantir uma receita recorrente, via assinatura, o que traz maior previsibilidade da receita.

Por Eduarda Menezes