O que é margem de garantia? Entenda neste artigo!
Uma das principais características da Bolsa de Valores é que é possível ganhar dinheiro de várias formas. Em alguns casos, você pode investir em ativos derivados de outros ativos ou até operar um valor maior do que você possui de dinheiro. Nessas situações, no entanto, deve-se ter uma margem de garantia.
Se você acompanha investidores profissionais ou lê sobre o mercado financeiro, provavelmente já ouviu esse termo. Afinal, para quem negocia ações ou em outros mercados da Bolsa, a margem é uma realidade constante.
No entanto, se você não sabe o que é margem de garantia, mas quer aprender, veio ao lugar certo. Siga a leitura para aprender sobre essa ferramenta e como usá-la nos seus investimentos!
O que é margem de garantia?
A margem de garantia é um mecanismo da Bolsa para reduzir o risco de operações alavancadas ou de mercado futuro. Trata-se, nesse caso, de um valor que o investidor deve depositar para poder realizar essas operações.
Para entender melhor a margem de garantia, pense nos depósitos de caução que fazemos quando alugamos um imóvel. Eles existem para minimizar o risco do contrato e garantir o pagamento do aluguel caso fiquemos inadimplentes.
A margem de garantia é a mesma coisa, mas no mercado financeiro. O investidor deposita um valor para pagar os seus compromissos caso tenha prejuízo e fique inadimplente.
Normalmente, a margem de garantia é uma porcentagem do valor total da operação realizada. Quem determina a porcentagem da margem é a corretora.
Como funcionam as operações que utilizam essa margem?
As margens de garantia são usadas em dois principais tipos de operações na Bolsa: a alavancagem e o mercado futuro.
A alavancagem é um recurso que permite ao investidor aplicar com mais dinheiro do que ele tem. Pense, por exemplo, em uma espécie de “crédito” disponível para fazer certas operações.
Um dos benefícios da alavancagem é potencializar os seus ganhos. Por exemplo, imagine que você tenha R$10.000,00 na conta. No entanto, com a alavancagem, consegue comprar R$50.000,00 em ações para um Swing Trade.
Essa operação dá certo e você recebe 5% de lucro, por exemplo, o que dá R$2.500,00. Caso tivesse investido apenas com os seus R$10.000,00, teria ganho R$500,00.
Já o mercado futuro é uma maneira diferente de investir na Bolsa. Nesse caso, o investidor participa de contratos que serão executados em uma data futura. Porém, ajustes diários acontecem em função da valorização ou desvalorização desses contratos.
Esses contratos envolvem as opções ou obrigações de compra ou venda de ativos (ações, dólar futuro, commodities) a determinado preço.
Assim, a margem atua como uma garantia de que o investidor será capaz de executar o contrato ou garantir os valores dos ajustes diários de desvalorização do ativo.
Quais são os investimentos usados como margem de garantia?
Quando fazemos um depósito caução para um contrato de aluguel, por exemplo, precisamos usar dinheiro. No entanto, no caso da margem de garantia, isso não é necessariamente verdade.
Claro que o investidor pode fazer o depósito em dinheiro, mas as corretoras aceitam outros ativos também.
Muitos investimentos podem ser usados como margem de garantia para alavancagem ou contratos do mercado futuro. Caso seja necessário executar a margem, os ativos são vendidos pela corretora.
Veja a seguir quais são os ativos aceitos como margem de garantia. Nesse sentido, é necessário verificar a política de risco da corretora, pois pode haver atualizações de ativos para ativos, de acordo com a volatilidade do mercado.
- Títulos do Tesouro Direto;
- CDBs com liquidez diária;
- Ações negociadas na Bolsa de Valores.
No fundo, o que será aceito como margem de garantia depende de cada corretora, assim como qual o seu valor.
Agora que você entendeu o que é margem de garantia, já pode usá-la nos seus investimentos. Lembre-se, no entanto, de sempre conferir antes de iniciar qualquer operação se você possui os ativos e com o mínimo necessário para a margem da corretora. Caso você entre em uma operação sem a sua margem de garantia sinalizada para corretora, a corretora pode executar a venda de títulos não especificados para cobrir possíveis prejuízos.
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