Um ovo, dois ovos, três ovos assim… será?! Em um período de tantas altas nos preços causas pela inflação, sobrou até para o coelhinho da Páscoa. É comum que os produtos e chocolates sofram algum tipo de reajuste de um ano para o outro, mas dessa vez os brasileiros foram pegos de surpresa com os valores nas lojas.
Por conta desse aumento e também com o fim dos auxílios emergenciais, a intenção de compra caiu e provavelmente o coelhinho vai deixar de passar na casa de muitas pessoas. Para entender mais sobre esse reajuste, continua aqui no #AtivaTrends especial de Páscoa!
Apesar das expectativas de aumento nas vendas em 2022, os valores dos ovos de Páscoa pegaram muitas pessoas de surpresa! Segundo o Procon de São Paulo, a diferença de preço entre os ovos chega a mais de 100%.
Já no caso das barras de chocolate, que costuma ser aquela opção mais barata, a disparada é ainda maior, chegando a 223,64%.
Na comparação dos produtos comuns entre as pesquisas de 2022 e 2021 foi concluído que houve, em média, acréscimo no preço das barras de chocolate de 13,02% e nos ovos de Páscoa de 19,53%. Ou seja, pesou e muito no bolso do coelhinho!
Apesar do aumento nos preços, a expectativa para o setor é de que a Páscoa deste ano seja um respiro para o varejo, depois de dois anos em queda por conta dos impactos da pandemia.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo projeta que as vendas devem alcançar R$ 2,16 bilhões, uma recuperação de 33% em relação à Páscoa de 2021, mas ainda abaixo dos R$ 2,5 bilhões que a data movimentava em média nos anos anteriores à pandemia.
Apesar da boa notícia, esse salto no faturamento não é necessariamente sinal de luz no fim do túnel para a indústria, que foi abalada pela inflação, acumulada em média em mais de 15% sobre os insumos da produção do chocolate. Resumindo: muita gente ainda vai ficar sem chocolate esse ano no domingo de Páscoa.
Bom, apesar da situação econômica do país, o #TimeAtiva espera que o coelhinho da Páscoa não decrete falência e consiga passar na casa de muitos brasileiros. Afinal, quem não ama um chocolate, né?!
Por Eduarda Menezes