O mundo em que vivemos está mudando bem rápido! Com a era digital, a maneira como nos relacionamos passou por uma transformação sem precedentes. Por isso, novas políticas de segurança têm sido adotadas e a proteção de dados nas empresas é uma delas.
Infelizmente, o crime cibernético já não é só uma situação eventual. Todos os dias, pessoas são prejudicadas na internet e, mesmo sem querer, muitas empresas contribuem com esse cenário por ignorarem como trabalhar com os dados dos usuários de maneira inteligente e responsável.
Para conter esse problema, nasceu a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Neste artigo, você vai descobrir como funciona essa lei e de que maneira ela afeta a atividade das empresas e, potencialmente, dos seus investimentos. Confira!
A Lei Federal 13.709/18, que ficou conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em vigor desde agosto de 2020 para os principais artigos, tem o objetivo de regular, junto a outras leis, como o Marco Civil da Internet e o Código do Consumidor, as atividades na internet brasileira e a manipulação de dados dos usuários pelas empresas.
O principal objetivo dessa da LGPD é assegurar aos usuários a proteção de dados pessoais a partir de práticas seguras e transparentes, a fim de garantir o direito fundamental à privacidade do indivíduo.
Para isso, todas as empresas que atuam no Brasil passam a ser obrigadas a cumprir as determinações estabelecidas pela lei, sob pena de pagamento de multa de até 2% do faturamento anual, com um limite de R$ 50 milhões por infração.
No geral, a proteção de dados nas empresas deve garantir o uso responsável das informações pessoais dos clientes. Por isso, a condição necessária para atuação de qualquer empresa na internet brasileira deve considerar, entre outras coisas:
Além disso, todas as empresas devem ter um banco de dados para gestão dos pedidos dos titulares desses dados. Desse modo, é direito de qualquer pessoa natural e titular exigir esclarecimentos sobre como seus dados são utilizados e peticionar contra a empresa caso ela não esteja cumprindo alguma determinação da lei.
A proteção de dados nas empresas nasce com o objetivo de influenciar toda a cultura das atividades comerciais na internet. Por isso, muitas das companhias que já têm tempo de mercado precisarão reestruturar suas operações digitais, em especial suas atividades de publicidade e marketing.
Já as novas empresas deverão nascer com esse conceito arraigado em sua fundação, o que pode, inclusive, influenciar em seus modelos de negócio.
Além disso, como está previsto na lei que parceiros e fornecedores estejam igualmente em conformidade com essas determinações, a concorrência do mercado deverá forçar uma transformação acelerada das atividades de negócio na internet.
Diante de tudo isso, o que mais interessa aos investidores e suas carteiras de investimento é como a lei pode afetar a performance de seus rendimentos. A verdade é que a proteção de dados na internet é mais um ponto positivo para quem busca selecionar as melhores empresas em que investir.
Considerando que uma atuação responsável não apenas contribui para um ecossistema saudável, mas também garante maiores condições de crescimento, o cumprimento da lei deve ser mais um ponto de integração ESG a ser observado pelos investidores.
Com a avaliação das políticas ESG, que tratam da responsabilidade ambiental, social e de governança das empresas, fica cada vez mais fácil realizar o chamado Investimento Responsável, o que sem dúvidas é um importante elemento que influencia a performance de uma carteira.
Portanto, é fundamental que não apenas as empresas estejam em sintonia com a LGPD, mas que os próprios usuários saibam fiscalizar e exigir o cumprimento das normas. Isso é bom para as empresas, para os usuários e para a harmonia do mercado como um todo.
Agora você já sabe como funciona a proteção de dados nas empresas e como a LGPD pode contribuir com seus investimentos. Que tal agora aprender como escolher as melhores empresas para investir? É só continuar por aqui, em nosso blog!