Quais são as principais tendências ESG para 2021?
Se engana quem pensa que as preocupações socioambientais são uma moda passageira. Muito pelo contrário: depois do crescimento de 2020, deveremos ver a consolidação de algumas tendências ESG em 2021.
Para quem investe no mercado financeiro, é essencial pegar as tendências no seu surgimento para aproveitar ao máximo o movimento. Quando é algo de longo prazo, como é o caso dos ativos ESG, a possibilidade de ganho é muito maior.
Portanto, é muito importante entender as tendências ESG de 2021 e montar uma carteira de investimentos adequada. Quer saber quais são? Então, siga a leitura deste artigo e fique por dentro do assunto!
Índice
O que é um investimento ESG?
Antes de falar das tendências notadas, é importante explicar do que se trata o ESG. Afinal de contas, nem todo mundo está atualizado em relação a esse termo, não é mesmo? A sigla vem de Environmental, Social and Governance. Em tradução livre para o português, fica como Meio Ambiente, Social e Governança. Ou seja: um ativo ESG é aquele que está comprometido com questões ambientais, sociais e de governança.
Um investimento desse tipo tem diversas formas, desde Índices ESG (que contam com ações de empresas comprometidas com essas pautas) até Green Bonds (títulos emitidos para arrecadar recursos para projetos ambientais).
Para o investidor, existe muita flexibilidade. É possível aplicar em ativos de Renda Fixa ou Variável, dependendo do seu perfil. Entretanto, é necessário entender o valor de cada ativo para montar uma carteira segura.
Quais as principais tendências ESG para 2021?
O investimento em ativos ESG tem crescido consideravelmente. Em 2019, de acordo com a ONU, havia U$ 86 trilhões aplicados em iniciativas sustentáveis — esse valor é o dobro do que havia em 2014. Enquanto isso, a MSCI divulgou um relatório afirmando que os Índices ESG se tornarão mais importantes do que os “normais” em breve.
Aqui no Brasil, a tendência é a mesma. Somente em 2020, o crescimento de Green Bonds foi de 52%, isto é, o movimento de subida desse tipo de ativo é bem forte. Para aproveitá-lo ao máximo, é necessário se posicionar corretamente. Veja a seguir algumas tendências ESG que terão destaque em 2021.
Bancos se tornam emissores relevantes de títulos ESG
Apesar de o Brasil acompanhar o restante do mundo no desenvolvimento de ativos ESG, há uma diferença notável nisso. Enquanto os primeiros Green Bonds mundiais foram emitidos por bancos internacionais, por aqui foram atores não-financeiros que começaram a desenvolver o mercado.
No entanto, já foi possível notar em 2020 uma mudança nesse panorama, com mais bancos (especialmente o BNDES) emitindo títulos e empréstimos ESG. Por isso, a tendência é que esse tipo de operação se torne cada vez mais comum.
Um elemento que deverá incentivar os bancos a emitir mais títulos ESG é a Taxonomia de Finanças Verdes. Esse documento é um conjunto de classificações técnicas desenvolvidas pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). A ideia é estabelecer um padrão para que todos os ativos ou empresas da modalidade ESG cumpram.
Títulos focados em desempenho terão prioridade
Há um grande enfoque na parte ambiental, especialmente com os Green Bonds. Eles são títulos de dívida emitidos e atrelados a projetos específicos. No entanto, uma tendência que veremos em 2021 é a mudança de foco para Sustainability-Linked Bonds (SLB) ou, em tradução livre, Títulos Baseados em Sustentabilidade.
Esses instrumentos não são focados em projetos específicos, mas no alcance de metas ambientais, sociais ou de governança. A perspectiva, aliás, é de que esses títulos ultrapassem os Green Bonds em 2021.
Foco na avaliação de impacto na análise ESG
O movimento ESG ainda é relativamente novo. Portanto, há muito trabalho a ser feito até que ele esteja devidamente integrado às gestoras e corretoras. Uma mudança que deveremos ver em 2021 é a avaliação de impacto nos frameworks de análise ESG. Basicamente, as empresas do ramo precisam fazer a verificação dos ativos disponíveis no mercado.
Para fazer uma análise comparável com outras, é necessário desenvolver um framework. Em 2021, a avaliação de impacto mensurável dos ativos deverá estar mais presente neles. Isso significa que ativos ESG serão examinados mais pelos impactos na sociedade do que pela lucratividade ou segurança.
Mais relevância para os fatores sociais do ESG
Até o momento, nós falamos muito sobre Green Bonds e impacto ambiental. Isso é normal, uma vez que esse movimento é muito importante dentro do ESG. No entanto, uma tendência de 2021 será uma maior relevância para fatores sociais.
Elementos como diversidade, inclusão e combate à desigualdade serão importantes para esses ativos. Um exemplo claro foi a iniciativa da Magazine Luiza de dar vagas de trainee somente para negros. O MPT classificou a iniciativa como “reparação histórica”, e a empresa ganhou muito destaque com o caso.
Além disso, essa medida deve ter um impacto de médio e longo prazo bem significativo. Mais casos como esse deverão surgir em 2021, com empresas, emissoras de dívida e outros atores focados em temas sociais relevantes.
Mais Fundos ESG no mercado brasileiro
Toda essa movimentação deverá se traduzir em uma maior facilidade para aplicar em ativos ESG, algo perceptível pelo aumento de Fundos ESG no país, que conta com poucos os Fundos de Investimento que recebem essa classificação.
Entretanto, é provável que mais corretoras e gestoras criem produtos do tipo para oferecerem em seus portfólios, sobretudo se os investidores demonstrarem mais interesse nessas aplicações.
Além de Fundos, é possível que outros produtos parecidos também sejam lançados. Por exemplo, a Ativa Investimentos tem há alguns anos a Carteira ESG, a qual conta com ações de empresas comprometidas com questões ambientais, sociais e de governança.
Como explorar ao máximo os investimentos ESG?
Ficou com ânimo para aplicar nesse mercado? Então, é importante se preparar para isso. O primeiro passo já foi dado: conhecer as tendências e movimentos que veremos em 2021. Mas não para por aí: uma boa dica é ter parceiros que sejam verdadeiramente comprometidos com essas questões e não que usam o “Marketing Verde” apenas para surfar na onda.
É nesse contexto que a Ativa Investimentos se destaca. Com mais de 35 anos de atuação e vários certificados de governança na B3, é pioneira em ativos EGS. Basta ver, por exemplo, a nossa Carteira ESG (que antes se chamava Carteira Verde).
O impacto que o mercado financeiro tem em pautas socioambientais é enorme e nós acreditamos que é possível fazer a diferença por esse meio. É por isso que fazemos análises e contamos com opções de ativos ESG para nossos clientes.
E aí, quer aproveitar as tendências ESG de 2021? Então, entre em contato com a nossa equipe agora mesmo e saiba como podemos ajudar!
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