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Tesouro Direto: veja como escolher o melhor título para investir

Por: Time Ativa
15/08/2018
8 min

Tesouro Direto: veja como escolher o melhor título para investir

Se você tem pesquisado opções de investimento que rendam mais que a Poupança, com certeza já ouviu falar do Tesouro Direto. Afinal, essa é uma das modalidades de aplicação financeira mais famosas do mercado nacional.

Para quem busca por uma opção de Renda Fixa que tenha boa rentabilidade e segurança para investir em longo prazo, o Tesouro Direto pode ser a opção ideal. No entanto, saiba que a aplicação conta com diferentes títulos para escolha, cada um com seu próprio conjunto de regras.

Se você quer dominar o Tesouro Direito e investir nessa opção sem cometer erros, siga com a leitura deste artigo para aprender sobre essa modalidade de aplicação financeira!

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é uma modalidade de investimento financeiro criada pelo Tesouro Nacional para que as pessoas físicas possam comprar títulos da dívida pública brasileira diretamente pela internet.

Sendo uma aplicação de Renda Fixa (ou seja, a rentabilidade ou fórmula de cálculo do rendimento são conhecidos no momento em que o investimento é realizado), o Tesouro Direto é uma das aplicações financeiras favoritas dos brasileiros. Um dos motivos é que ela é muito democrática, já que é possível começar a investir com pouco mais de R$30,00, e oferece liquidez diária nos seus papéis.

Para investir no Tesouro Direto, é necessário ter uma conta em uma corretora ou banco, o que costuma gerar uma taxa de administração. Mas a boa notícia é que existem corretoras que operam com taxa zero nesse tipo de transação.

Sobre os rendimentos da aplicação no Tesouro há incidência de Imposto de Renda regressivo. Dessa forma, quanto mais tempo você ficar com o dinheiro investido, menos impostos pagará.

Como esse investimento funciona?

Explicando de maneira simples, o Tesouro Direto é como emprestar dinheiro para o governo. O investidor compra um título da dívida pública por determinado valor e com uma data de vencimento específica.

Durante esse período, o governo fica com o dinheiro e o utiliza em obras de infraestrutura, saúde, educação ou outras áreas.

Essas obras realizadas pelo governo geram um retorno financeiro direto ou indireto, por via de impostos ou de ganhos na atividade econômica. É com esse retorno que o governo pode pagar o rendimento prometido na emissão do título.

Para o investidor, o Tesouro Direto é muito flexível e simples de operar. Você compra um título (ou parte dele) e o dinheiro fica investido. Quando a data de vencimento chega, você recupera o valor aplicado mais os juros. Ou, dependendo do tipo do título, você recebe juros semestrais até o fim da aplicação.

Em termos de rentabilidade dos títulos, as opções são prefixadas ou pós-fixadas lastreadas em indexadores econômicos como a Taxa Selic ou o IPCA (que mede a inflação).

Para qual perfil de investidor o Tesouro Direto é indicado?

O Tesouro Direto é uma aplicação indicada para os investidores que têm maior aversão ao risco, já que é um dos ativos mais seguros do mercado financeiro. Além disso, como é menos volátil que os investimentos de renda variável, por exemplo, é indicado para a formação da reserva de emergência do investidor.

O termo “reserva de emergência” se refere ao montante necessário para que você consiga passar por momentos de instabilidade com segurança e alguns especialistas recomendam que ele seja o equivalente a 6 a 12 vezes o seu custo de vida mensal.

Também é importante citar que o Tesouro Direto é uma aplicação financeira indicada para os investidores que buscam investimentos de longo e médio prazo. Isso porque, em geral, a rentabilidade contratada está relacionada a um prazo definido no momento da compra do ativo.

Existe algum risco de emprestar dinheiro para o governo?

É fato que não existe um investimento 100% seguro no mercado financeiro, mas o Tesouro Direto é o que chega mais próximo disso.

Como o investimento é feito diretamente com o Tesouro Nacional (que tem a prerrogativa de emissão de moeda, caso necessário), a única hipótese de os títulos não serem honrados é se o governo brasileiro cair por alguma razão, o que é muitíssimo improvável.

Por isso, dá para dizer com segurança que investir no Tesouro Direto é uma das opções de aplicações mais seguras do mercado financeiro brasileiro.

Quais são os tipos de títulos?

Dentro do sistema do Tesouro Direto, existem 5 tipos de títulos à venda, cada um com suas características diferentes. Não há um “melhor título”, e sim o que é mais indicado para cada investidor.

Cada um dos tipos de títulos públicos se divide em três grupos: prefixados, indexados pelo IPCA e pós-fixados. Conheça cada um deles a seguir!

Tesouro Prefixado (LTN)

Nesse tipo, a rentabilidade já é determinada no momento da compra. Ou seja, você sabe exatamente o que vai receber se mantiver o título até o vencimento, não importando a taxa de juros.

O Tesouro prefixado traz segurança ao investidor. O risco é de perder para a inflação futura. É recomendado para quem tem objetivos a longo prazo.

Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F)

Parecido com o tesouro prefixado, ao investir nesse tipo de título é possível saber a rentabilidade quando se faz o investimento. A diferença é que, nessa aplicação, o investidor também recebe juros a cada 6 meses. Também é indicado a quem precisa saber, logo quando compra o título, qual é o valor que vai receber na hora do resgate.

Assim como o Tesouro Prefixado, o risco é de perder para a inflação futura. Por isso, é recomendado para quem deseja complementar a renda.

Tesouro Selic (LFT)

Nesse caso, a rentabilidade está atrelada à taxa Selic — taxa básica de juros da economia. Portanto, a remuneração do investidor é variável, uma vez que é definida no momento da compra do papel. Também não há risco de perder dinheiro com a volatilidade do mercado.

É recomendado para quem quer fazer uma reserva de emergência, já que é possível resgatar o dinheiro sem oscilação. Também é indicado, claro, para quem acredita que a taxa básica de juros vai subir.

Tesouro IPCA+ (NTN-B)

Se você optar por esse tipo de aplicação, ganhará por meio de uma taxa de juros prefixada — que é determinada na hora da compra do título — acrescida da variação da inflação. Ou seja, você já sabe de antemão qual será o retorno real do investimento.

Se vender o título antes do vencimento, o Tesouro Nacional paga de acordo com o valor de mercado. Então, você pode ficar sujeito a maior ou menor rentabilidade.

O IPCA+ é recomendado para quem deseja ter um dinheiro guardado para utilizar a longo prazo, como na aposentadoria. Recomenda-se também para a manutenção do poder de compra no futuro, já que é protegido da inflação.

Tesouro IPCA com juros semestrais (NTN-B)

A rentabilidade desse tipo de título é igual à do Tesouro IPCA+. Entretanto, o investidor recebe juros a cada 6 meses. É um título interessante para quem deseja utilizar o rendimento para complementar a renda. Também mantém o poder de compra, já que é protegido da inflação.

Como escolher os títulos de Tesouro Direto?

Ao conhecer o tipo de perfil de investidor que o Tesouro Direto é mais indicado e quais são os títulos disponíveis, chegou a hora de fazer a melhor escolha de acordo com os seus planos. Antes de tomar uma decisão, é preciso ter consciência sobre os objetivos do seu investimento.

Você quer fazer o seu dinheiro render ao longo do tempo para fornecer uma aposentadoria mais confortável? Ou você prefere juntar um dinheiro extra para fazer algum tipo de compra, como adquirir um novo carro ou apartamento? 

Traçar um norte sobre seus objetivos é fundamental para fazer a escolha certa na hora de decidir qual é o título de Tesouro Direto mais alinhado às suas expectativas. Confira, agora, os melhores títulos de acordo para seus objetivos.

Projetos de longo prazo

Para quem tem planejamentos para objetivos de longo prazo, há boas opções entre os títulos do Tesouro Direto para contemplar seus planos. O Tesouro IPCA + é uma excelente opção para aqueles que buscam mais conforto para o seu futuro. 

Com isso, você pode ter uma aposentadoria mais tranquila ou guardar para investir na educação dos seus filhos.Ao contar com esse título, o investidor pode receber uma remuneração com base em uma taxa de juros pré-fixada. 

Dessa maneira, se você optar pela venda de acordo com a data de vencimento estipulada, é possível obter um excelente retorno. Como mostramos, existem títulos IPCA + que pagam por juros semestrais. Ele é uma ótima pedida para aqueles que buscam por uma renda periódica. 

Dessa forma, ao receber esses juros, será necessário reinvestir esse dinheiro para continuar lucrando. Portanto, se você não quer ter esse tipo de trabalho, há outras alternativas, como o Tesouro IPCA sem juros semestrais. 

Projetos de prazo mais curto

Os projetos de prazo mais curtos envolvem algum tipo de aquisição ou gasto planejado, como comprar um carro ou sair de férias para algum país no exterior. Por isso, é fundamental encontrar as alternativas com vencimento correspondente aos seus planos.

Os títulos de Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA + podem se enquadrar nesse tipo de planejamento, desde que o vencimento seja condizente com os seus objetivos. Muitos investidores buscam pelo Tesouro IPCA devido às oscilações da inflação. Por isso, o Tesouro Prefixado é a alternativa mais procurada no mercado.

Dessa maneira, ao conciliar a data de vencimento do seu investimento com o prazo de seus objetivos, é possível ficar livre de possíveis oscilações e obter um retorno significativo com seus esforços. Assim, você não corre nenhum risco de perder seu dinheiro e assegura a realização de seus planos.

Reserva de emergência

Montar uma reserva de emergência é uma ótima maneira de mitigar possíveis imprevistos e contar com um montante para superar esses obstáculos. Para isso, é preciso contar com uma alternativa de investimento que permita o saque a qualquer momento.

O Tesouro Selic é a melhor forma para isso. Ele é livre de riscos de perder dinheiro caso você venda antecipadamente seus títulos, já que acompanha a taxa Selic, permitindo ganhos diários. 

Porém, é necessário frisar a importância de contar com um valor emergencial equivalente a 6 meses de sua renda em uma reserva financeira de alta liquidez. Somente assim você poderá começar a aplicar seu dinheiro pensando em prazos maiores. 

Quais as vantagens de investir no Tesouro Direto?

Agora que você já conhece os principais tipos de títulos do Tesouro Direto, vamos apresentar as principais vantagens de ter esse investimento na carteira. Acompanhe!

Segurança

Como mencionamos, esse tipo de investimento é um dos mais seguros do mercado financeiro. Isso porque ele é emitido pelo governo, o que faz com que o risco para o investidor seja muito baixo, pois está associado apenas à possibilidade de o país quebrar, o que é algo muito remoto.

Facilidade

Você pode fazer investimentos no Tesouro Direto pela internet, de maneira rápida e fácil, por meio de uma instituição financeira, como uma corretora.

Liquidez diária

Outra vantagem do Tesouro Direto é a liquidez diária, ou seja, você pode resgatar o capital investido a qualquer momento. Para isso, basta fazer a solicitação junto à sua instituição financeira que o seu dinheiro estará disponível na conta em um dia útil.

Acessibilidade

Atualmente, é possível investir no Tesouro Direto com menos de R$100,00. Dessa forma, mesmo os investidores que ainda não conhecem muitos termos do mercado conseguem fazer essa aplicação e, assim, adquirir mais confiança para montar a sua carteira de investimentos.

Quais as desvantagens de fazer esse investimento?

A seguir, apresentamos algumas desvantagens de ter Tesouro Direto na sua carteira. Acompanhe!

Rentabilidade

Como desvantagem do Tesouro Direto, podemos citar a sua baixa rentabilidade quando comparado com aqueles ativos que estão sujeitos a maiores riscos, como os de renda variável.

Custos

Ao investir no Tesouro Direto, você deve pagar algumas taxas e impostos. Um deles é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide sobre os seus rendimentos durante o primeiro mês da aplicação.

Outro valor que deve ser pago é o do Imposto de Renda, que é cobrado sobre os seus rendimentos de maneira regressiva, ou seja, quanto mais tempo você passa com a aplicação na sua carteira, menor é a alíquota aplicada.

Além disso, você também deve pagar a taxa de custódia, que é cobrada a cada 6 meses pela B3 para a guarda e segurança dos seus ativos.

Como começar a investir no Tesouro Direto?

Agora que você já aprendeu sobre a aplicação no Tesouro Direto, só falta abrir uma conta em uma corretora e comprar o seu primeiro título.

No entanto, é importante escolher a instituição financeira correta para otimizar as suas aplicações em títulos públicos. Afinal, os bancos tradicionais e algumas corretoras cobram taxas de administração em cima do seu rendimento com o Tesouro Direto.

Nesse sentido, a Ativa Investimentos é a melhor corretora possível para você começar a investir no Tesouro Direto. Além de termos mais de 35 anos de experiência no mercado financeiro, oferecemos assessoria sem custo para que você possa planejar as suas aplicações com sucesso. Também não cobramos taxa de administração para investimentos no Tesouro Direto, o que maximiza os seus ganhos. Para completar, não há nenhum custo para abrir a sua conta.

Ficou interessado e quer começar a investir no Tesouro Direto agora mesmo? Então, entre em contato com a nossa equipe e saiba como abrir uma conta gratuita na Ativa Investimentos!

Time Ativa