Entre as inúmeras estratégicas que podem ser usadas no Mercado de Opções estão a trava de baixa e trava de alta. Essas táticas são aplicadas para que o investidor conheça o ganho ou a perda máxima da operação antes do Preço de Exercício (Strike).
No entanto, é necessário ter um entendimento claro e objetivo sobre o assunto antes de aplicá-las. Caso contrário, seu planejamento poderá não surtir os resultados desejados. Por isso, continue lendo este material em que esclarecemos mais sobre esse conceito!
Índice
Trava, em geral, é um tipo de operação estruturada com duas ou mais opções. O investidor compra uma Opção ao mesmo tempo vende a mesma quantidade de outra Opção que tenha no mesmo vencimento. Esse tipo de estratégia pode limitar os ganhos do player, mas também limita eventuais perdas.
Esse conceito é dividido em estratégias de trava de baixa e de alta. Quanto à primeira, é um plano criado para cenários de possíveis quedas no valor do ativo até sua data de vencimento. Sua finalidade principal é explorar o mercado com uma proteção mais ampla.
A trava de baixa deve ser adotada quando o investidor, durante sua análise, observa possibilidade de redução da cotação do ativo. Ou seja, há uma expectativa de queda no preço do ativo. Com sua aplicação, o investidor pode se proteger dessa baixa ou usufruir da oscilação do mercado.
É possível obter um maior controle quanto aos possíveis resultados das operações. Em um mercado com risco elevado, essa se torna uma técnica fundamental para gerenciar os riscos adequadamente.
Normalmente não é possível evitar prejuízos ilimitados. Mas a trava de baixa ajuda a manter um nível mais elevado de segurança em momentos de maior volatilidade. A perda máxima será a diferença entre os Strikes multiplicada pelo total das Opções com subtração do lucro inicial da montagem.
Outro conceito que deve fazer parte do glossário financeiro do investidor é a trava de alta, em que se acredita na alta do ativo objetivo.
Basicamente, ela serve para gerar lucros limitados na hipótese em que o preço do ativo aumente. As possíveis perdas do processo são minimizadas e também previamente determinadas, sem precisar fazer a custódia dos papéis.
Isso possibilita que o investidor ganhe com a alta de uma Ação sem precisar adquiri-la efetivamente. Já na trava de baixa, apesar de ganhar com alta do ativo sem comprá-lo, acredita-se na baixa do ativo.
Com uma boa plataforma, você conseguirá montar travas normalmente enquanto opera Opções no Home Broker. Basta estruturar a estratégia no programa, mas saiba que é possível fazer tanto em operações de Call como Put. Entenda como montá-las a seguir.
Call é o direito de compra do ativo em uma data futura por um valor determinado. A trava de baixa é feita com a realização das três seguintes etapas:
Imagine que uma Ação está com o preço de R$ 10,00 e o investidor acredita que ela cairá. Assim, ele lança uma Opção Call a R$ 1,00, com valor de exercício a R$ 9,50. É adquirida a mesma quantidade da outra Opção Call, com mesmo vencimento, por R$ 0,50 e preço de exercício R$ 11,00.
Com essa operação, foi recebido R$ 1.000,00 na venda e desembolsado R$ 500,00 na compra. Isso significa que a trava começou com lucro de R$ 500,00. Esse será o ganho máximo da operação se a Ação ficar abaixo de 9,50 na data de vencimento.
Na hipótese que a Ação fique acima de R$ 11,00 no prazo do vencimento, ocorrerá o exercício nas duas opções. Será preciso vender mil Ações por R$ 9,50 cada e adquirir mil ações a R$ 11,00. As perdas serão de R$ 1.500,00, mas o investidor conseguiu R$ 500,00 em prêmio das Opções. No fim, o prejuízo máximo será de apenas R$ 1.000,00.
Se o preço do ativo objetivo ficar entre R$ 9,50 e 11,00, deve ser aplicado o seguinte cálculo para saber o resultado:
Opção Exercida – Preço do Ativo à vista × 1.000 + Valor do prêmio recebido com a trava
Já o Put é o direito à venda de um ativo em uma data específica futura por um valor predeterminado. Para efetuar a trava de baixa nessa operação, realizam-se as seguintes etapas:
Por exemplo, imaginemos que uma Ação está com preço de R$ 10,00 e o investidor aposta na sua baixa. Ele adquire 1.000 Opções Put por R$ 1,00 e o valor de exercício de R$ 11,00. Vende-se a mesma quantia da outra Opção Put, com mesmo prazo de vencimento, por de R$ 0,50 e Strike de R$ 9,50.
Nesse exemplo, foi desembolsado mil R$ 1.000,00 na aquisição e recebido R$ 500,00 na venda. Portanto, a trava tem um prejuízo de R$ 500,00. Caso o preço da Ação fique acima de R$ 11,00 na data do vencimento, perdas máximas serão R$ 500,00.
Agora imagine que o valor da Ação ficou abaixo de R$ 9,50 na data do vencimento. O investidor será exercido nas duas Opções, deverá vender mil Ações por R$ 11,00 e comprar outras mil por R$ 9,50. Os ganhos serão de R$ 1.500,00, mas os lucros de apenas R$ 1.000,00, pois foram desembolsados R$ 500,00 na negociação de prêmio.
Se o preço do ativo objetivo estiver entre R$ 9,50 e R$ 11,00, o resultado é encontrado com o seguinte cálculo:
Exercício da Opção de Venda – Compra da Ação à vista – valor pago para fazer a trava (prêmio)
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