Os indexadores econômicos são taxas usadas para acompanhar as atividades econômicas, ajustar preços e evitar volatilidade. É a partir desses indicadores que são gerados dados e decisões relevantes.
Além disso, eles servem de referência para avaliar o valor de um ativo, por exemplo. Eles também são importantes para calcular a rentabilidade de alguns investimentos, principalmente investimentos de renda fixa, servindo como uma alternativa de proteção tanto para investidores quanto para o sistema financeiro.
Acompanhe a seguir e confira quais são os 5 principais indexadores econômicos e como eles podem ajudar você a investir melhor.
Índice
Atualmente, não é possível falar de investimento, sem considerar os indexadores. Também conhecidos por índices de mercado, eles são a principal referência utilizada para avaliar as tendências de consumo e o desempenho da economia como um todo.
Os indexadores também são usados para acompanhar a atividade e disponibilidade de crédito no Brasil. Os mais comuns são a taxa Selic, o IPCA, o IGPM, entre outros. Os dados contextualizados são fundamentais, pois demonstram a situação atual do mercado nacional.
Inclusive, os indexadores influenciam diretamente os rendimentos de determinadas aplicações financeiras, como citamos. Os índices têm um importante papel, como reajustar contratos, corrigir preços de produtos e serviços, e estabelecer a rentabilidade de investimentos.
Um ótimo exemplo é que, anualmente, o preço do aluguel de imóveis sofre reajuste, sendo que o valor geralmente é definido com base em um indexador. O movimento dos indicadores, portanto, afeta como um todo o mercado, tendo impacto direto sobre o cotidiano de investidores e consumidores.
Você sabia que os indexadores econômicos foram criados como uma alternativa de proteção para o sistema financeiro e os investidores? Eles são extremamente relevantes de serem acompanhados, uma vez que causam variação na rentabilidade de diversos ativos.
A indexação pode ocorrer com base em diferentes índices. No Brasil, temos alguns indicadores principais: IPCA, taxa Selic, IGPM, taxa DI e INPC. A seguir, confira qual a importância e como cada um deles pode afetar os resultados dos seus investimentos.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é um indexador de inflação, que avalia o aumento geral dos preços. O IPCA é divulgado todo mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão é responsável por realizar a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) que mede o custo da cesta de produtos.
Ou seja, o IPCA consegue analisar o quanto os preços cresceram em determinado período de tempo. Diversos investimentos, sobretudo de Renda Fixa, utilizam o IPCA como indexador. Para ter bons resultados e evitar prejuízos, é fundamental que o valor investido tenha rentabilidade acima da inflação.
A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é considerada a taxa básica de juros no país, já que as demais taxas são influenciadas por seu valor. O indexador também incide diretamente sobre o rendimento da poupança e o CDI, usado como base para o retorno dos investimentos.
A cada 45 dias, a taxa Selic é medida de acordo com a determinação do Comitê de Política Monetário (COPOM). Um exemplo é o Tesouro Selic, uma aplicação em que a rentabilidade depende exclusivamente das variações da Selic. O valor pago ao investidor pelo título, portanto, vai depender da porcentagem do marcador a cada ano.
O IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) é outro indexador econômico usado na medição da inflação. No entanto, diferente do IPCA, o IGPM atua principalmente como base para o reajuste de contratos e em alguns ativos, como os Fundos de Investimentos Imobiliários.
Quanto maior o IGPM, maior a valorização das cotas dos Fundos e, consequentemente, os preços dos aluguéis de imóveis. O IGPM é apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que captura as oscilações no câmbio que afeta a cadeia produtiva de determinados bens.
A taxa DI (Depósito Interbancário) é usada como base para diversos tipos de títulos e ativos. O indexador define os juros que um banco paga para outro quando realizam empréstimos entre si. Nesse caso, o tomador emite o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) para a instituição que está emprestando o dinheiro.
Atualmente, a taxa DI é usada em Renda Fixa, Fundos de Investimentos, títulos, como o CDB, e como referência para investimentos mais arriscados. A taxa DI é altamente relevante para o mercado, já que é usada para orientar os investidores e as companhias no processo de decisão de seus ativos.
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi criado para embasar o cálculo de reajustes salariais. No entanto, ao contrário do IPCA, o indexador reflete a realidade dos trabalhadores de menor renda e dos aposentados, ou seja, as pessoas mais afetadas pelo salário-mínimo.
O INPC, portanto, mede o impacto da inflação em famílias que ganham entre 1 e 5 salários-mínimos. Acompanhar o INPC é tarefa básica para os investidores, uma vez que alguns títulos privados ainda são indexados pelo índice e devido à sua capacidade de sinalizar o quando é rentável negociar na Renda Fixa.
Como vimos ao longo do conteúdo, os indexadores econômicos desempenham um papel central no mercado financeiro. Isso porque as aplicações pós-fixadas são totalmente dependentes da atuação dos indexadores e do valor deles em alguns períodos.
Por isso mesmo, ter conhecimento sobre os indicadores é fundamental para os investimentos, sobretudo de Renda Fixa. Para ter mais segurança, no entanto, é interessante contar com o suporte de uma corretora de investimentos reconhecida e compromissada com os resultados de seus clientes.
O acompanhamento profissional facilita a atualização sobre o cenário econômico e político, tanto nacional quanto internacional. Com isso, o investidor fica sempre a par das melhores oportunidades do mercado financeiro, recebendo sugestões de aplicações promissoras de forma regular.
Deu para perceber como os indexadores econômicos são relevantes para a lucratividade de determinados ativos. Para além do mundo dos investimentos, lembre-se que os indicadores também impactam os consumidores e a definição dos preços de produtos e serviços em todo o país.
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