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Quais são os principais erros cometidos pelo investidor iniciante?

Written by Time Ativa | Jan 29, 2020 2:58:21 PM

Todo assunto que pretendemos dominar exige estudo e prática. É assim com esporte, música, um novo idioma ou uma competência que desejamos adquirir. O mesmo vale para o investidor iniciante. Afinal, é preciso se dedicar para entender como o mundo dos investimentos funciona e o que fazer para deixar o dinheiro trabalhar a seu favor.

O primeiro passo envolve o autoconhecimento. A ideia de que existe “o melhor investimento” é falsa. Na verdade, existe aquele que faz sentido para você e que pode ajudar a alcançar as suas metas e objetivos financeiros. Porém, essa aplicação não necessariamente será a mais adequada para seus amigos ou parentes, por exemplo.

Neste artigo, vamos apresentar os principais erros cometidos pelo investidor iniciante e apresentar algumas dicas para que você tenha mais sucesso nessa jornada. Vamos lá?

Por que investir e o que avaliar antes de começar?

A realização de investimentos é essencial para o alcance das suas metas e objetivos financeiros. Além disso, quando você investe de maneira consistente ao longo da sua vida, é possível alcançar a sua independência financeira e, assim, ter maior tranquilidade e segurança.

Porém, antes de começar a investir, você deve conhecer o seu perfil de investidor, entender como funciona esse universo e contar com o auxílio de uma boa corretora. Dessa forma, é possível evitar riscos desnecessários e, assim, adotar a estratégia mais adequada aos seus objetivos.

Em geral, os ativos de renda fixa são os mais recomendados para os investidores iniciantes como:

  • Tesouro Direto;
  • LCA/LCI;
  • CDBs;
  • Fundos de investimento de renda fixa.

Quais erros o investidor iniciante deve evitar?

Alguns equívocos são recorrentes entre aqueles que estão começando a investir. Veja quais são eles e aprenda como evitá-los.

Não conhecer seu perfil de investidor

Quer um exemplo de cena comum? Um amigo ou familiar comenta que fez um investimento e que está obtendo retornos altíssimos. Você aproveita a dica e segue o que ele recomendou, mas a aplicação começa a se desvalorizar repentinamente. Você fica com medo, saca tudo com prejuízo e volta para a aplicação mais conservadora.

Isso acontece tanto por não entender a aplicação, quanto por não conhecer o próprio perfil de investidor. É por isso que as corretoras disponibilizam um questionário que ajuda a traçar o perfil de investidor de cada cliente. Dessa forma, é possível saber quais são seus objetivos, quando você espera alcançá-los e quanto de risco está disposto a assumir.

Não deixe de passar por esse processo. É ele que vai garantir que as aplicações sejam adequadas para o seu caso e evitar surpresas desagradáveis. Aqui na Ativa Investimentos, o questionário é aplicado logo no momento do cadastro.

Não ter um plano de investimento

Quando você quer construir uma casa, você contrata um arquiteto, elabora um projeto, orça quanto tudo vai custar e faz um cronograma, certo? Esse é o plano tático para atingir o seu objetivo.

Com os investimentos é a mesma coisa. Conhecendo seu perfil de investidor e contando com a ajuda de especialistas, é possível traçar uma estratégia, ou seja, definir quanto você vai colocar em cada tipo de aplicação. Além disso, definir em quanto tempo suas metas devem ser alcançadas e qual é o risco total da sua carteira de investimentos.

Não respeitar a estratégia definida

É relativamente comum que as pessoas cheguem até o ponto anterior, de elaborar a estratégia de investimento com um especialista, mas depois não conseguem segui-la. O problema é que isso muda o risco da carteira como um todo, e o resultado esperado não se materializa.

Não diversificar

Quando se trata de investimentos, existe um ditado famoso que diz que não devemos colocar todos os ovos na mesma cesta. Diversificar significa estar exposto a riscos diferentes. Isso permite reduzir o risco total, ao mesmo tempo em que é possível manter ou elevar as chances de ganhos.

Veja que falamos em “riscos diferentes”. Assim, dividir o dinheiro em duas aplicações com os mesmos riscos não é diversificação de investimentos.

Se você quer diversificar e tem metade do seu dinheiro em títulos públicos como o Tesouro Selic e a outra metade em um CDB pós-fixado indexado ao CDI, por exemplo, não está diversificando, já que ambos estão expostos à variação da taxa básica de juros do país.

Achar que investimento é aposta

Esse é um erro especialmente comum do investidor iniciante na Bolsa de Valores. Por isso, é preciso entender que investir no mercado de capitais não é fazer aposta. Aposta se refere a jogos de azar, algo no qual você coloca um dinheiro sem a menor possibilidade de projetar o que vai acontecer e tudo depende apenas do acaso.

mercado de ações não funciona dessa forma. Embora exista sempre o imponderável, os preços das ações refletem o que o mercado espera para aquelas companhias. Por isso, aqui o estudo é mais importante do que nunca. Não se trata de uma aposta, e sim de um investimento, e ele deve ser bem-fundamentado.

Não levar os impostos em consideração

Um CDB com vencimento em dois anos rende 110% do CDI, enquanto uma LCI com o mesmo vencimento tem rendimento de 90% do CDI. Qual rende mais? Para saber essa resposta, é preciso fazer conta. Isso porque o rendimento do CDB vai sofrer incidência de IR, com alíquota de 15%, enquanto a LCI é isenta de imposto.

Vamos imaginar que o CDI esteja a 4,5% ao ano. Uma aplicação de R$1.000 no CDB renderia R$92,02, enquanto a LCI renderia apenas R$82,62. No entanto, precisamos recolher 15% do rendimento do CDB, ou seja, R$13,80, o que nos deixaria com um rendimento líquido de R$78,22. Esses resultados deixam clara a diferença entre os dois investimentos.

Como ter sucesso nos investimentos?

Agora que você já conhece os erros dos investidores iniciantes, vamos ver o outro lado da moeda, que é justamente como ser bem-sucedido nesse universo. Para isso, apresentamos algumas dicas essenciais. Acompanhe!

Estude muito

A primeira dica para ter sucesso nos investimentos é: estude e adquira conhecimento. Para isso, existem diversos cursos de educação financeira gratuitos na internet, inclusive no site do Banco Central e vários livros sobre investimentos.

Além disso, as melhores corretoras fornecem análises aprofundadas, como vídeos ao vivo com especialistas. Ao dedicar o seu tempo para entender como funciona o mundo dos investimentos, você poderá ter maior sucesso nas suas aplicações.

Faça uma reserva de emergência

Todo mundo precisa de uma reserva de emergência, que serve para dar tranquilidade e segurança em situações imprevistas. Você pode ter que socorrer uma pessoa da sua família, pode passar por um tratamento com medicamentos caros, pode sofrer um acidente, pode perder o emprego repentinamente etc.

Ninguém quer que isso aconteça, mas, se você tiver uma reserva de emergência, terá um problema a menos nesse momento já delicado. Não há um consenso em relação ao valor dessa reserva, mas os especialistas falam em algo equivalente a 3 a 6 vezes o valor da sua renda mensal.

Além disso, é importante colocar o valor da sua reserva em investimentos seguros e com alta liquidez, como o Tesouro Direto. Cabe destacar que, recentemente, o Tesouro Nacional criou o resgate D+0, que permite que você saque os valores investidos em títulos públicos no mesmo dia da solicitação, desde que sejam respeitadas algumas regras relacionadas ao dia e horário do resgate.

Compare a relação custo x benefício

Várias aplicações têm taxas administrativas. Embora seja importante sempre conhecer essas taxas, é essencial também entender quais são os benefícios que a corretora de investimentos oferece ao cliente.

Lembre-se de que ter investimentos mais adequados ao seu perfil é o que vai fazer com que você atinja seus objetivos. Por isso, antes de adicionar um ativo na sua carteira, avalie se ele oferece uma boa relação custo-benefício e se você está de acordo com o nível de risco oferecido.

Invista sempre

Não tem muito dinheiro para começar a investir? Não tem problema, comece com pouco e siga adiante. O mais importante é manter a regularidade, aplicar sempre um pouco e manter o foco no longo prazo. O tempo é o seu melhor amigo, porque vai trabalhar a favor dos seus investimentos, seja pela ação dos juros compostos, seja pela valorização dos ativos.

Diversifique o seu portfólio

A diversificação da carteira é essencial para minimizar os riscos e maximizar os ganhos dos investimentos. Portanto, não deixe de adotar essa estratégia em suas aplicações, sempre levando em consideração o seu perfil de investidor. Alguns exemplos de carteira são:

  • conservadora: indicada para os investidores que querem preservar o seu capital e, por isso, preferem ativos de baixo risco, mesmo que apresentem baixa rentabilidade, como o Tesouro Direto, LCI/LCA, CDB etc;
  • moderada: indicada para o investidor que está em busca do aumento da rentabilidade das suas aplicações, mas que não está disposto a correr grandes riscos. Nesse tipo de carteira geralmente encontramos ativos tanto de renda fixa como o Tesouro Direto, quanto de renda variável como ações de empresas sólidas no mercado;
  • agressiva: indicada para o investidor que quer aumentar o seu capital e que não tem aversão ao risco. Essa carteira é geralmente composta por ações, criptomoedas, ETFs etc.

Conte com o auxílio de especialistas

Ter o auxílio de profissionais especializados é fundamental para a definição da estratégia de investimentos ideal para o seu perfil. Isso porque esses especialistas acompanham diariamente as flutuações do mercado e estão sempre por dentro dos investimentos mais vantajosos do momento. Dessa forma, você consegue fazer investimentos mais inteligentes e rebalancear a sua carteira sempre que o cenário econômico ou político exigir algumas mudanças.

Como você pode perceber, existem alguns erros que costumam ser cometidos pelo investidor iniciante. Agora você já sabe quais são principais e pode se precaver contra eles e entrar no mundo dos investimentos mais preparado para atingir os objetivos que você traçou. Para isso, é importante contar com o auxílio de uma boa corretora.

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