Ativa Investimentos

Investimentos atrelados à inflação (IPCA): Conheça os 4 principais

Written by Time Ativa | Nov 4, 2025 2:41:19 PM

Você já sentiu que, mesmo com seu dinheiro rendendo, o preço das coisas no supermercado, o aluguel ou o combustível subiram mais? Essa sensação tem nome: inflação.

Neste cenário, entender como proteger seu patrimônio não é apenas uma opção, mas uma necessidade. É aqui que entram os investimentos atrelados à inflação. Neste artigo, vamos explorar por que eles são essenciais para uma carteira diversificada e quais são as melhores opções disponíveis.

Quais são os indicadores de inflação do Brasil?

Embora o IPCA seja o mais famoso, ele não é o único. O Brasil utiliza diversos índices para medir a variação de preços em diferentes setores. Os principais são:

  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): O índice oficial de inflação do país, usado pelo Banco Central para o regime de metas de inflação.

  • INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor): Similar ao IPCA, mas focado em famílias com renda mais baixa (de 1 a 5 salários mínimos). É muito usado para reajustes salariais.

  • IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado): Conhecido como a "inflação do aluguel", ele é composto por outros índices e dá um peso maior aos preços no atacado (produção) do que ao consumidor final.

O que é a inflação medida pelo IPCA?

O IPCA, calculado pelo IBGE, mede a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda entre 1 e 40 salários mínimos.

Pense nele como o custo de uma "cesta de consumo" que inclui desde o arroz e feijão até os custos de habitação, transporte, saúde e educação. Quando o IPCA sobe, significa que essa cesta ficou, em média, mais cara.

Como a inflação afeta os investimentos?

A inflação é uma das variáveis mais importantes para qualquer investidor. Seu impacto é profundo e se manifesta de várias formas: 

1. Reducao do poder de compra: 

Se um investimento rende 8% ao ano, mas inflação no mesmo periodo é de 5%, seu ganho real foi de apenas 3%. Se o seu investidor render abaixo da inflacao, voce está, na prática, perdendo poder de compra, mesmo vendo o número na sua conta crescer.

2. Aumento da taxa de juros (Selic): 

A principal feramenta do Banco Central para controlar uma inlfacoa alta é subir a taxa basica de juros, a Selic. Quando a Selic sobre, o crédito fica mais caro, desestimulando o consumo e a atividade econômica, o que, em tese, dimiui a alta dos preços.

3. Impactos em diferentes tipos de investimentos: 

  • Renda Fixa: A inflação é a principal inimiga dos títulos prefixados. Se você "trava" um ganho de 10% ao ano e a inflação dispara para 12%, seu ganho real será negativo. Por outro lado, títulos pós-fixados (como o Tesouro Selic) se beneficiam da alta de juros usada para combater a inflação.

  • Ações (Renda Variável): A inflação pode ser prejudicial para a bolsa. Ela aumenta os custos de produção das empresas (matérias-primas, energia), o que pode reduzir suas margens de lucro. 

  • Fundos Imobiliários (FIIs): Os FIIs podem ser afetados de duas maneiras. "FIIs de tijolo" (donos de imóveis) geralmente têm seus contratos de aluguel reajustados por índices de inflação (IGP-M ou IPCA), o que oferece uma proteção. No entanto, "FIIs de papel" (que investem em dívidas imobiliárias) podem sofrer se seus títulos forem prefixados.

Quais são os investimentos atrelados à inflação (IPCA)?

Para garantir que seu dinheiro renda acima da inflação, existem ativos "híbridos". Eles pagam uma taxa de juros prefixada (o ganho real) mais a variação do IPCA no período. Conheça os principais:

1. Tesouro IPCA+

São os títulos públicos federais mais procurados para proteção inflacionária. Ao investir neles, você garante um rendimento real fixo somado à variação completa do IPCA. São considerados os investimentos mais seguros do país, ideais para objetivos de médio e longo prazo, como a aposentadoria.

2. Títulos privados atrelados ao IPCA

Emitidos por bancos (CDBs) ou empresas (Debêntures, CRIs e CRAs), esses títulos funcionam de forma semelhante ao Tesouro IPCA+. A grande vantagem é que, por terem um risco de crédito maior que o governo, eles costumam oferecer taxas de juro real mais altas. Muitos deles, como CDBs, CRIs e CRAs, ainda contam com isenção de Imposto de Renda para pessoa física.

3. Fundos de Inflação

São fundos de investimento (geralmente de renda fixa) gerenciados por profissionais que montam uma carteira diversificada de títulos atrelados à inflação (públicos e privados). São uma opção prática para quem não quer escolher título por título e busca uma gestão ativa que pode se aproveitar das oscilações de juros e inflação.

4. Fundos Imobiliários (FIIs) de Papel

Embora nem todos sejam indexados ao IPCA, muitos FIIs de "papel" investem majoritariamente em CRIs que pagam IPCA mais um prêmio de juros. Eles se tornam muito atrativos em cenários de inflação alta, pois distribuem rendimentos mensais isentos de IR que tendem a crescer com a inflação.

Conclusão 

Ignorar a inflação é arriscar seu futuro financeiro. A verdadeira construção de patrimônio acontece quando seus investimentos superam consistentemente o custo de vida, e os ativos atrelados ao IPCA são a ferramenta essencial para garantir esse ganho real.

Não deixe a inflação diminuir seu poder de compra. Na Ativa Investimentos, você encontra os melhores ativos atrelados ao IPCA. Abra sua conta e proteja seu futuro financeiro agora mesmo.