Prefixado ou pós-fixado: o que considerar ao escolher o investimento?
Durante análises de investimentos de Renda Fixa — especialmente CDB —, com certeza você se deparou com os termos prefixado ou pós-fixado. Entender esses conceitos é fundamental para tomar a melhor decisão a fim de equilibrar o risco de sua carteira e alcançar seus objetivos.
Mesmo que você já tenha conhecimento sobre o assunto, é importante conferir esta leitura. Vamos explicar esses conceitos, as diferenças cruciais entre eles, como funcionam e como escolher o mais vantajoso. Confira!
Índice
O que são investimentos prefixados e pós-fixados?
Ambos são conceitos utilizados em aplicações em Renda Fixa. Porém, um investimento prefixado tem a taxa de retorno já conhecida no momento da aplicação. O investidor já sabe previamente quanto o dinheiro renderá, independentemente da situação econômica futura do país.
Quanto ao pós-fixado, o rendimento do investimento somente será conhecido no futuro. Quem apostou nesse tipo apenas saberá seus ganhos na data de vencimento.
Qual a diferença entre ambos?
Há outras diferenças além do momento em que se conhece o rendimento. Veja as principais delas:
- taxas: pós-fixados normalmente têm taxas nominais mais baixas;
- risco: o prefixado é considerado mais arriscado que o pós-fixado em razão da possibilidade de perder para a inflação;
- segurança: pós-fixados podem ser usados como reserva de emergência;
- chances de ganhos: a possibilidade de ganhos é maior com um investimento prefixado desde que haja previsão de redução da taxa Selic;
- previsibilidade: o prefixado permite saber exatamente quanto a aplicação renderá.
Como funcionam?
Os valores do retorno financeiro já estão preestabelecidos em um investimento prefixado. Por exemplo, se a pessoa adquirir um Certificado de Depósito Bancário (CDB) prefixado de 5% ao ano, isso significa que o título paga 5% de juros sobre o capital anualmente.
Títulos pós-fixados estão atrelados a algum índice, como Selic, IPCA, IGP-M, entre outros. O que significa que seus resultados dependerão da performance do indicador. Imagine que uma pessoa adquira um CDB que paga 110% do CDI. Nesse exemplo, o rendimento anual será de 6,6% caso esse indicador atinja 6%.
Prefixado ou pós-fixado: o que levar em conta ao escolher?
A melhor alternativa dependerá de diferentes fatores, sendo importante que o investidor tenha um plano de investimento e faça certas análises.
Analise o perfil de investidor
De forma geral, os títulos de Renda Fixa são considerados ideais para investidores de perfil conservador. Mas quem não estiver disposto a arcar com riscos deve optar pelo pós-fixado, pois é uma modalidade mais defensiva. Já quem pretende arriscar mais — e têm maior conhecimento de mercado — pode investir em prefixado.
Considere seus objetivos
Todas as escolhas e as movimentações dependem dos objetivos do investidor. Se ele já tem um objetivo estabelecido (como aquisição de um imóvel), a modalidade prefixada é mais indicada. Caso ele não tenha uma meta específica, o modelo pós-fixado passa a ser mais recomendado.
Estude a situação econômica do país
Por fim, é crucial acompanhar de perto a economia do Brasil. Apesar de o prefixado se manter fixo durante todo o tempo, ele pode render menos caso sua rentabilidade seja menor que a inflação. Por outro lado, ele terá rentabilidade altíssima em um momento de queda de juros. Quanto ao pós-fixado, será difícil que o investidor ganhe menos que a inflação.
Existem diferentes considerações a serem feitas antes de optar por prefixado ou pós-fixado, mas você pode fazer uma análise mais profunda com uma plataforma de investimentos de qualidade. A da Ativa Investimentos inclui dados sobre ativos de Renda Fixa, como CDB, Títulos do Tesouro, entre outros. Abra sua conta gratuitamente na Ativa Investimentos ou fale conosco para conhecer nos
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