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Entenda qual a melhor idade para fazer uma previdência privada

Written by Time Ativa | Dec 16, 2020 3:21:40 PM

Você sabe qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada? Se pensa em se aposentar com um certo nível de conforto no futuro, é bom se informar sobre essa questão. Afinal de contas, depender da aposentadoria do INSS não é o melhor dos planos.

Para começo de conversa, a aposentadoria pública está limitada ao teto atual de R$ 6.433,57. É um bom valor para a maior parte da população, mas pode não ser o suficiente para seu padrão de vida.

É evidente que investir em uma Previdência Privada é necessário. A questão que fica, portanto, é qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada? Quer descobrir? Então siga a leitura!

Como funciona a Previdência Privada e qual a sua importância?

Para poder entender qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada, precisamos compreender como esse investimento funciona. Afinal, a lógica básica do mecanismo é o tempo.

Uma Previdência Privada é uma espécie de Fundo de Investimento. O beneficiário faz aportes mensais nesse Fundo e ele rende com base na estratégia determinada pelo gestor. No futuro, quando o beneficiário se aposentar ou quiser, ele resgata o valor investido e o lucro obtido.

Normalmente, a estratégia do Fundo de Investimento consiste em fazer aplicações na Renda Fixa. Portanto, é um investimento que depende do poder dos juros compostos. Assim, o tempo é um fator essencial para a eficácia da estratégia.

Existem duas maneiras de resgatar o dinheiro. A primeira delas é receber tudo de uma vez. Portanto, se os aportes mais o rendimento totalizaram, digamos, R$5 milhões no período de investimento, o beneficiário recebe tudo no fim do contrato.

A segunda maneira é deixar o dinheiro no Fundo de Investimento indefinidamente e receber, todos os meses, um pagamento de um montante pré-definido. Dessa forma, a aplicação se transforma em uma “pensão vitalícia”.

A importância de contar com uma Previdência Privada é justamente ter esse dinheiro extra no futuro. Não só a Previdência Pública é arriscada, como é limitada em um valor que pode ser menos do que você precisa para ter uma vida tranquila. Afinal, você pode se acostumar com um determinado padrão de vida enquanto recebe um salário maior do que o teto do INSS.

Qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada?

Como vimos anteriormente, o tempo é um fator crucial em uma Previdência Privada. Afinal, como é comum que os investimentos feitos nela rendam como uma Renda Fixa, o retorno é potencializado pelo tempo investido. Ou seja: a aplicação usa os juros compostos para aumentar seu desempenho com o passar dos anos.

Em teoria, isso significa que a resposta para a pergunta “Qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada?” é: “quanto antes, melhor”. No entanto, há mais aspectos que podem ser ditos a respeito disso.

Em primeiro lugar, é importante ter em mente que o tempo mínimo de investimento de uma Previdência Privada é de 8 anos. Portanto, se você pretende se aposentar com 60 anos, o mínimo é começar um plano privado com 52. Em segundo lugar, é essencial assumir o plano de previdência como um investimento de aportes recorrentes.

Fora isso, como dissemos, quanto antes, melhor. É possível até começar com um plano de Previdência Privada infantil para seus filhos, por exemplo.

Isso não significa, no entanto, que não vale a pena começar depois de mais velho. Claro que vale. Entretanto, é necessário adaptar o seu plano de acordo com o tempo disponível. Se você pode investir R$500,00 por mês em um plano de 30 anos, talvez tenha que aumentar os aportes para R$1.500,00 com um prazo de 10 ou 15 anos.

Quais são as modalidades da Previdência Privada?

Além da diferença na maneira de resgatar o investimento, existe outra distinção nos planos de Previdência Privada. Eles são divididos em duas categorias diferentes. São elas:

  • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre);
  • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Na prática, o funcionamento é o mesmo, mas há uma distinção muito importante em relação à forma de tributação de ambos.

No PGBL, as contribuições feitas com a Previdência Privada podem ser deduzidas do Imposto de Renda. No entanto, o limite para isso é de até 12% da renda bruta anual do investidor. Portanto, é uma modalidade mais adequada para quem preenche a declaração de IR completa.

Além disso, o imposto cobrado no momento do resgate ou pagamento do benefício incide sobre o valor total disponível. Ou seja: o Imposto de Renda pago no futuro é sobre os aportes e o rendimento. Isso significa que o investidor não paga agora, enquanto faz o plano, mas paga lá na frente.

Já no plano VGBL, não é permitido deduzir os aportes mensais do Imposto de Renda. Dessa forma, o plano VGBL é mais indicado para quem faz a declaração simplificada, em que não há deduções.

No entanto, na hora do resgate, o IR só cairá sobre os rendimentos obtidos. Ou seja: se você ficou com um total de R$1.500,00 no final e, desse valor, R$500.000,00 foram aportes, o IR só será cobrado sobre o R$1 milhão de rentabilidade.

Como começar a investir em previdência privada?

Sabendo qual é a melhor idade para fazer uma Previdência Privada, o próximo passo é entender como iniciar esse investimento. Afinal, quais são os primeiros passos para isso?

A primeira etapa é pensar sobre como deve ser o seu plano financeiramente. Isso significa responder quanto você quer receber na aposentadoria, quanto tempo há disponível e quanto pode investir por mês. Tudo isso dependerá da sua realidade e contexto, portanto avalie bem a questão.

No entanto, lembre-se de que é possível fazer a portabilidade do plano depois. Logo, é possível mudar a estratégia de rendimento, aportes e várias configurações no futuro. A única coisa que não pode mudar, entretanto, é o regime tributário do plano. Por isso, avalie bem a questão entre VGBL e PGBL.

O segundo passo é escolher uma boa corretora para investir em Previdência Privada. Você pode fazer por um banco, mas essa não é uma opção vantajosa por dois motivos. O primeiro deles é que os bancos de varejo costumam cobrar a taxa de carregamento e os valores podem ser bem altos.

Muitas corretoras, no entanto, não cobram essa taxa. A Ativa Investimentos é uma delas. Além disso, os bancos de varejo só incluem seus próprios produtos nos Fundos de Previdência Privada. Portanto, o rendimento é reduzido.

Com as corretoras, existem mais opções e o rendimento pode ser bem maior. Portanto, escolha uma que tenha credibilidade no mercado para realizar os seus aportes.

Quais as maiores vantagens de uma Previdência Privada?

Em meio a tantas opções de rentabilidade disponíveis no mercado financeiro, é comum ficar confuso sobre qual delas vale mais a pena, não é mesmo?

Pois bem, saiba que existem pelo menos 5 vantagens principais de uma previdência privada que podem sair na frente de diversas outras opções. A seguir, vamos detalhá-las melhor para você.

Sucessão Patrimonial

Fazer uma previdência privada traz segurança não só para você, mas para outros membros da sua família. Diferentemente de uma simples aposentadoria, na qual apenas o aposentado pode receber os seus ganhos, na previdência — caso o cotista venha a falecer ou sofrer quaisquer situações incapacitantes — o usufruto de seus rendimentos pode ser redirecionado a terceiros estipulados em contrato.

Isso faz toda a diferença quando pensamos em longo prazo e consideramos a liberdade e segurança para as pessoas que mais amamos. Esse é um dos maiores apelos que fazer uma previdência privada pode trazer a quem investe nesse tipo de rendimento.

Ausência do efeito come-cotas

Em diversos tipos de investimentos, o chamado efeito come-cotas ocorre porque o imposto de renda pode reter até 20% dos rendimentos. Na previdência privada, você está livre desse tipo de restrição, já que esse é um formato diferente de rentabilidade, que escapa às práticas mais comuns do mercado financeiro.

Claro que no caso dos cotistas que estão focando em ganhos de curto prazo (como viagens e pagamento de alguma dívida), esse efeito pode ocorrer de uma forma um pouco mais expressiva.

Todavia, a maioria dos casos se trata de pessoas que se comprometem ao pagamento da previdência privada por pelo menos 10, 20, 30 anos ou mais. Assim, essa questão é significativamente atenuada, fazendo com que essa escolha valha muito mais a pena do que quaisquer investimentos.

Portabilidade sem sacrifício dos rendimentos pelo Imposto de Renda (IR)

Outra situação em que as restrições impostas pelo imposto de renda são evitadas é quando ocorre a portabilidade de cota. Nesses casos, a alíquota da tabela regressiva do IR não é zerada e você permanece com a mesma taxação da cota anterior.

Esse contexto também ajuda você a se livrar de ver partes dos seus recursos sendo retidos pelo imposto, permitindo que a sua previdência privada permaneça rentável.

Pagamento feito de forma regular por débito automático

Sejamos sinceros, poupar dinheiro por conta própria é uma tarefa quase impossível, concorda? Além do mais, dinheiro parado é dinheiro perdido já que a inflação e as demais variáveis econômicas fazem com que o seu poder de compra seja diminuído ao longo do tempo.

Por esses e outros motivos, poder realizar os pagamentos das mensalidades por meio débito automático permite que você se planeje melhor e dê conta de arcar com a previdência privada sem maiores sacrifícios.

Tributação sob medida

As vantagens já são várias até aqui e ainda temos mais uma para destacar neste post: o fato de que a tributação se dá sob medida, de acordo com os valores envolvidos no contrato.

Assim, você pagará a taxação no montante adequado ao que está assegurando, permitindo que o seu dinheiro seja valorizado e bem utilizado nessa modalidade de rendimento.

Isso é bem diferente de investimentos nos quais existe um valor fixado a ser pago com impostos e outras taxas. Na previdência privada existe maleabilidade e uma gama de opções maiores nesse requisito. Por isso, faça a escolha certa sobre onde alocar seus recursos.

Não existe idade mínima

Esse tipo de investimento não exige um limite de idade para começar a investir. Por isso, costuma ser uma opção muito utilizada para os pais que querem garantir o futuro dos seus filhos. Afinal, além de apresentar um rendimento maior que a poupança, o total acumulado já ficará em nome dos beneficiados.

Portanto, quanto mais cedo o investidor começar a aportar recursos na previdência dos filhos, maior será o capital acumulado no futuro.

Qual é o risco de investir em Previdência Privada?

Se você quer saber se é arriscado fazer esse investimento, a resposta é: não! Podemos afirmar isso com segurança não só pelas vantagens listadas e detalhadas no tópico anterior, mas também por não se tratar de um investimento de risco como acontece no mercado financeiro.

Não existe, por exemplo, a possibilidade de você perder o seu dinheiro na previdência. Não se trata de uma aposta ou de algo que você faz sem saber no que seu rendimento vai dar.

Os recursos que são alocados nesse formato rendem ao longo do tempo de forma segura e muito mais frutífera que em uma poupança, por exemplo.

Como escolher a Previdência Privada ideal?

Agora que você já sabe qual a melhor idade para fazer uma Previdência Privada, já pode começar a planejar esse investimento para você e para os seus filhos, caso os tenha. 

Porém, é importante ter atenção a alguns aspectos para escolher o plano mais adequado ao seu perfil e objetivos financeiros. A seguir, apresentamos os principais. Acompanhe!

Avalie as taxas cobradas

Em geral, existem duas taxas que incidem sobre os planos de Previdência Privada:

  • taxa de carregamento: valor cobrado sobre as contribuições realizadas, com o objetivo de atender as despesas administrativas e de corretagem, por exemplo;
  • taxa de administração: valor cobrado anualmente, com incidência sobre o total da aplicação e tem o objetivo de pagar as despesas relacionadas à gestão do fundo.

Como essas taxas variam de acordo com o plano escolhido, é interessante que você faça uma análise comparativa para escolher a opção mais vantajosa.

Escolha o regime de tributação adequado

Nos planos de Previdência Privada, a incidência do IR ocorre somente quando você faz o resgate do valor aplicado. Diferente de outras aplicações financeiras, como os títulos públicos, o investidor pode escolher quando pagará o imposto ao fazer esse tipo de investimento.

Por isso, antes de escolher o regime adequado é importante definir quando você deverá resgatar o seu capital. A partir daí, você pode escolher entre as duas opções abaixo:

  • tributação regressiva: é indicada para quem pretende resgatar o dinheiro no longo prazo, como em 10 anos por exemplo. Afinal, quanto maior o tempo de permanência no plano, menos será a alíquota do IR que incidirá sobre o resgate;
  • tributação progressiva: é recomendada para aqueles que têm a intenção de resgatar o total aplicado no curto prazo.

Escolha os tipos de seguro que devem constar no plano

Para escolher o plano de previdência ideal, você deve analisar o seu perfil para saber quais coberturas ele deve conter. Afinal, imprevistos acontecem e é importante garantir maior proteção tanto para você quanto para os seus familiares, certo?

Existem várias coberturas que você pode contratar como:

  • pensão por morte para os filhos menores de idade;
  • renda por invalidez permanente;
  • pensão por morte para o cônjuge.

O ideal é que você avalie o seu perfil e as suas necessidades para escolher o plano mais adequado. Dessa forma, é possível garantir maior tranquilidade financeira para você e sua família.

Como você pode perceber, a Previdência Privada é uma alternativa para quem está em busca de um investimento para garantir maior segurança financeira. Porém, é importante avaliar alguns aspectos para escolher o mais adequado. Além disso, é essencial contar com uma corretora de valores que possa auxiliar nessa escolha.

E aí, gostou deste post? Aprendeu mais sobre esse tipo de investimento e já quer começar a fazer os seus aportes? Que tal assinar a nossa newsletter para ter acesso a outros conteúdos como esse que podem ajudá-lo a alcançar a sua independência financeira? Até a próxima!