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B3 Social: tudo o que você precisa saber sobre a iniciativa

Por: Time Ativa
15/09/2021
4 min

B3 Social: tudo o que você precisa saber sobre a iniciativa

Quando o assunto é a bolsa de valores, logo nos lembramos das possibilidades de aplicações financeiras que ela oferece, como ações, fundos imobiliários, moedas estrangeiras e ETFs. No Brasil, apesar dos rumores de uma nova bolsa, a principal delas é a B3, instituição que surgiu após a fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, no ano de 2017.

Ela não é, no entanto, apenas sinônimo de uma das maiores infraestruturas de tecnologia para o mercado financeiro em todo o mundo. Por meio da B3 Social, a maior bolsa de valores brasileira demonstra que também se preocupa com questões que vão bem além, impactando na sociedade como um todo — mas, especialmente, as pessoas mais carentes.

Neste post, vamos falar sobre os principais aspectos da nossa bolsa, com destaque para a atuação da B3 Social e os benefícios que a iniciativa representa. Acompanhe!

Um pouco da história da B3

Como já adiantamos, a B3 como conhecemos hoje é resultado da fusão de duas empresas que eram sempre muito comentadas nas notícias financeiras. Uma delas era a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) e a outra era a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP).

Desde 2017, ela opera com a negociação, processamento, liquidação e custódia de ativos de renda fixa e variável. A empresa tem sede em São Paulo, mas todas as operações acontecem de forma digital. Ou seja, hoje em dia os pregões não lembrar mais aqueles ambientes barulhentos e conturbados de bolsas de valores que costumávamos ver.

Vale destacar ainda que a B3 opera sob a supervisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que a instituição que regulamenta e fiscaliza as atividades no mercado de valores no Brasil. Além disso, ela conta com práticas de governança corporativa alinhadas com as principais organizações ao redor do mundo, o que garante a transparência e a segurança dos participantes da bolsa.

O nome da instituição remete a três termos iniciados pela letra B que são bastante representativos de sua atuação: Brasil, Bolsa e Balcão. Apesar disso, o principal índice de referência do mercado de ações brasileiro, o IBOVESPA, permanece com seu nome que faz referência à empresa que deu origem à B3.

A importância da B3 para a sociedade

Uma bolsa de valores forte e sólida é considerado um aspecto muito positivo para o ambiente econômico de um país. Entre outras contribuições, ela pode ajudar a garantir mais liquidez ao mercado, representando mais segurança aos interessados na compra e venda de ativos.

O desenvolvimento de empresas também é fomentado quando existe um ambiente seguro de negociações. Nessas casos, as companhias passam a ver na bolsa de valores uma excelente oportunidade para financiar seus projetos negociando suas próprias ações. Quanto mais empresas participando da B3, mais forte ela se torna e maiores podem ser os retornos dos acionistas.

No final das contas, tudo isso promove um cenário favorável ao desenvolvimento da economia de forma geral. Assim, mais empresas surgem e se multiplicam, garantindo empregos e impulsionando a formação de mão-de-obra capacitada.

Isso significa que, em um verdadeiro efeito cascata, a própria solidez da bolsa de valores é capaz de resultar em ganhos sociais. No entanto, a B3 vai além em seus esforços para impactar de forma positiva na sociedade com a B3 social.

A missão da B3 Social

Fundada em 2007, a B3 Social é uma associação sem fins lucrativos voltada a ações nas áreas de educação e assistência social. Na prática, ela é qualificada como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), e conta com um estatuto próprio para orientar sua atuação.

Sua missão é contribuir na promoção do desenvolvimento nacional por meio de iniciativas de educação, assistência social, cultura, esporte e responsabilidade socioambiental. Por isso, ela se encarrega de integrar e coordenar os projetos de investimento social privado da B3, sobretudo voltadas à formação de jovens para o mercado de trabalho.

O foco da atuação da B3 Social está no fortalecimento de organizações da sociedade civil, buscando estimular uma melhoria estrutural na educação pública brasileira. A partir de ações assistenciais e emergenciais, especialmente voltadas às populações mais vulneráveis, a instituição busca contribuir para a redução das desigualdades sociais em nosso país.

Uma de suas ações é a Associação Profissionalizante, atende jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na periferia da capital de São Paulo e em municípios vizinhos. Por lá, são oferecidos cursos voltados à capacitação para empregabilidade em áreas como administração, construção civil, manutenção e beleza. Os jovens atendidos pelo programa ainda recebem atendimento psicológico individual e familiar, bolsa-auxílio, material escolar e cestas básicas.

No ano de 2020, a B3 Social realizou a campanha #UmSoTime, que teve o objetivo de apoiar instituições sociais em todo o país no combate à pandemia de covid-19. São diversas ações que reforçam o papel social da B3 e o seu compromisso com o desenvolvimento da sociedade brasileira como um todo.

Investindo na B3

As ações sociais realizadas pela B3 Social demonstram que a nossa bolsa de valores é uma instituição sólida, transparente e confiável. Por isso, ela atrai cada dia mais investidores e empresas buscando abrir seu capital em busca das excelentes oportunidades que surgem por lá.

Se você também está pensando em começar a investir na B3, a dica é considerar alguns aspectos importantes, como a escolha de uma boa corretora de valores. Ela será a responsável por intermediar as negociações de ativos na bolsa e até mesmo recomendar aplicações para o seu perfil, como FIIs e carteiras ESG. Por isso, essa é uma decisão que deve ser tomada com bastante atenção.

As taxas e os impostos envolvidos na operação também devem ser analisadas. Em geral, o investidor precisa lidar com os seguintes custos:

  • taxa de administração: que é cobrada anualmente de forma proporcional ao montante e período de investimento;
  • taxa de custódia: cobrada mensalmente pelo armazenamento de títulos e ações;
  • taxa de corretagem: remuneração das corretoras pelas operações de compra e venda de ativos;
  • taxa de performance: que incide quando determinado fundo de investimento supera a rentabilidade esperada;
  • taxa de emolumentos: cobrada pela bolsa de valores nas operações de compra e venda de ativos.

Viu como a bolsa de valores é uma instituição importante tanto para quem se envolve no mercado financeiro quanto para o desenvolvimento da nossa própria sociedade. Por meio da B3 Social, ela busca ser um verdadeiro agente de desenvolvimento do capital social brasileiro.

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Time Ativa