Pode até parecer incrível, mas o COE, sigla para Certificado de Operações Estruturadas, é um investimento que permite alta rentabilidade com baixo risco. Isso porque ele conta com elementos da renda fixa e da renda variável, ou seja, o investidor tem seu capital protegido e pode alcançar retornos agressivos com a modalidade.
O investimento ainda pode ser uma novidade para muitos, mas já é bastante comum em países de economia desenvolvida. Por isso, vamos explicar neste post o que é o COE e quais são as vantagens que ele oferece aos investidores. Acompanhe!
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O COE é visto por muitos como o investimento ideal para quem quer obter retornos mais atrativos em suas aplicações, mas sem se expor totalmente ao universo da renda variável.
Por meio do COE, é possível, ainda, acessar uma grande variedade de ativos do mercado internacional, como ações de empresas e índices de bolsas estrangeiras, com garantias atrativas para todos os investidores, inclusive os mais conservadores.
Dessa forma, o investimento pode ser planejado para alcançar um objetivo, como a proteção contra a alta da inflação, de moedas estrangeiras ou então atrelado a um determinado fundo de investimento.
Podemos, então, definir o COE como um produto em que um investidor se posiciona diante do cenário econômico, porém, como já foi explicado, com seu dinheiro aplicado protegido.
Vale destacar que sua negociação por meio de corretoras de valores é regulamentada pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM) desde 2016. Isso representa a segurança que todo investidor precisa na hora de escolher a instituição certa para intermediar suas aplicações.
[ESPAÇO DO VÍDEO: https://youtu.be/eKlCHt59Rl0]
Qual é o valor mínimo do investimento no COE?
Até aqui, você sabe o que caracteriza o Certificado de Operações Estruturadas, mas a dúvida que fica é sobre o valor mínimo a ser investido nesse título, certo? Respondendo à questão, o COE não exige um valor mínimo do trader, mas o preço a ser investido deve se relacionar aos títulos oferecidos pelas instituições financeiras, sendo, em geral, R$ 5 mil o valor mínimo por aplicação.
Outra dúvida muito comum entre os investidores é sobre o prazo da aplicação no COE. Para deixar esse assunto mais claro, basta compreender que o prazo de duração do investimento é fixado pelo próprio emissor e, geralmente, o vencimento da oferta de títulos ocorre entre 2 e 5 anos.
No entanto, é importante ressaltar que, se a negociação ocorrer no mercado secundário, a aplicação poderá sofrer uma desvalorização em longo prazo.
Você já sabe qual é o valor mínimo e o prazo de investimento no COE. Mas quanto é a rentabilidade atrelada ao Certificado de Operações Estruturadas?
É bom ter em mente que o capital protegido garante o retorno de, ao menos, 100% do valor investido. Desse modo, supondo que houve um investimento de R$ 10 mil em uma aplicação do COE e os produtos de renda variável sofreram queda, o negociante consegue retirar os mesmos R$ 10 mil após o período programado.
Para quem está planejando uma negociação no COE, é fundamental entender que o Imposto de Renda é a única tributação que incide nessa aplicação. Porém, a depender do Certificado de Operações Estruturadas, o qual, assim como a renda fixa, segue uma tabela de tributação regressiva, podem haver outras taxas incidentes sobre o investimento.
Os investimentos em Certificados de Operações Estruturadas estão sempre atrelados ao desempenho de um indicador financeiro. Portanto, podem estar relacionados a ações em bolsas de valores, ao mercado de câmbio, as taxas de juros, commodities, inflação, entre outros índices.
A rentabilidade do COE é estabelecida pelo emissor do título. Para isso, ele avalia as projeções para o índice escolhido a fim de definir as melhores estratégias, já que, nessa aplicação, é possível investir tanto na valorização quanto na queda dos números.
O investidor interessado nessa aplicação pode optar entre duas modalidades. A que garante maior segurança é o COE de valor nominal protegido, em que há a garantia de resgate dos valores aplicados caso as expectativas do investimento não se concretizem.
Ainda assim, as possibilidades de retorno são bem mais atrativas em comparação aos tradicionais títulos de renda fixa. Essa é a alternativa indicada para investidores de perfil moderado e até mesmo conservador.
Já o COE de valor nominal em risco é indicado para quem tem um perfil mais arrojado, que estão dispostos a correr maiores riscos em troca de remunerações ainda mais atrativas. Nesse caso, de acordo com os números atingidos pelo indicador de referência, pode haver perdas sobre o valor aplicado.
O título de Certificado de Operações Estruturadas é, de alguma maneira, similar ao Certificado de Depósito Bancário, o CDB. O motivo é que o COE é um investimento com retorno em longo prazo e com rentabilidade e controles de risco associados ao resgate feito após a data de vencimento prevista em contrato.
Por isso, o perfil ideal de investidor do COE deve se alinhar à possibilidade moderada de riscos, já que o investimento pode dar um retorno acima da renda fixa, mas também pode não render conforme a expectativa do trader, em um cenário de maior volatilidade do mercado.
Vamos ao que interessa quando falamos em investimento, que são os ganhos. Se a estratégia do COE for a correta, o investidor pode ter uma alta rentabilidade com a aplicação, bem superior aos tradicionais títulos de renda fixa.
O investimento em COE também contribui com a diversificação da sua carteira, o que é um aspecto bastante positivo em qualquer estratégia. Ela contribui com o equilíbrio da variação dos seus ativos, fazendo com que eventuais perdas sejam compensadas com a valorização de outros tipos de papéis.
O COE também é uma oportunidade para que o investidor pessoa física possa acessar estratégias sofisticadas de aplicação de forma prática. A modalidade permite aplicar em ativos que dificilmente seriam acessados de forma individual, como ações de empresas estrangeiras, por exemplo.
A tributação simplificada é mais um atrativo para os investidores. Por trazer um pacote de diferentes ativos, o COE tem tributação única, com incidência apenas de Imposto de Renda. A cobrança segue a tabela regressiva, ou seja, o valor diminui conforme aumenta o prazo de investimento.
Vale ainda destacar que não é cobrada nenhuma taxa sobre a aplicação e os aportes podem ser feitos a partir de R$ 1 mil.
Você viu que existem diversas vantagens que fazem com que o COE seja um investimento atrativo. Mas como nem tudo são flores, assim como acontece com qualquer outro ativo, o certificado de operações estruturadas também apresenta as suas desvantagens.
Na verdade, são características ou regras de operação, digamos assim, que podem fazer com que ele seja mais ou menos atrativo dependendo dos objetivos de cada investidor. Veja a seguir quais são os aspectos considerados como contras desse tipo de aplicação.
Se você está em busca de um investimento que possa ser resgatado antes do prazo de vencimento, então o COE definitivamente não é a melhor alternativa. Não existe nenhum tipo de proibição para que você resgate o valor aplicado, mas ao fazer isso o título costuma sofrer depreciação, ou seja, você vai perder dinheiro.
É possível vender o título no mercado secundário, mas é difícil encontrar alguém que se interesse por esse tipo de compra. Mesmo quando acontece, há um deságio. Por isso, o ideal é fazer o resgate somente após o vencimento do COE, mesmo aquele com capital protegido.
Muitas pessoas se sentem mais seguras na hora de investir hoje em dia por causa do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que evita prejuízos totais caso aconteça algum problema com o investimento.
O Fundo Garantidor de Créditos devolve até R$ 250 mil em caso de falência da instituição financeira na qual você havia investido. Porém, o COE não tem essa cobertura, então, se a instituição financeira decretar falência, existe o risco de não receber o pagamento do certificado.
Você viu que existem dois tipos diferentes de COE, certo? Um deles é o COE de valor nominal em risco, que não é a melhor alternativa para quem tem um perfil mais conservador.
Essa modalidade de investimento pode fazer com que haja perdas significativas, inclusive, existe o risco de perder todo o valor investido inicialmente. Isso acontece quando o desempenho dos ativos se mostra inferior à aplicação realizada.
Vale ressaltar que esse risco de perda só ocorre nesse tipo de COE, mas ao mesmo tempo ele traz a possibilidade de alcançar ganhos mais altos. Mas se você não quer correr esse risco e ainda assim deseja apostar no COE, pode optar pelo certificado de valor nominal protegido, que devolve o montante inicial completo. Então, no mínimo, você terá o seu dinheiro de volta.
Os Certificados de Operações Estruturadas podem ser adquiridos junto a distribuidoras ou corretoras. Se você adquirir o seu por intermédio delas, saiba que pode haver a cobrança de diferentes taxas.
A instituição poderá cobrar a taxa de custódia, a taxa de corretagem ou administração ou ainda de performance. Lembrando que os valores cobrados variam de uma instituição para outra, assim, não é um valor fixo para todas elas. Vale ressaltar que os bancos não costumam fazer essas cobranças.
Esse tipo de investimento não é como os outros que podem fazer com que você ganhe mais dinheiro do que estava prevendo. Na verdade, existe um teto de remuneração que faz com que haja um limite de ganhos.
Os certificados estipulam o rendimento máximo, assim, ainda que os ativos tenham um desempenho mais alto e o certificado esteja acima do valor, você vai receber apenas esse teto de remuneração estabelecido.
É importante destacar que não é garantido que o investidor terá ganhos com COE, como ocorre com os títulos de renda fixa.
Por isso, mesmo para os investidores mais moderados, é importante avaliar o risco de oportunidade, que é aquilo que se deixa de ganhar com rentabilidade de outras aplicações que gerariam retornos no mesmo período. Afinal, no pior dos cenários, o valor investido é resgatado sem nenhum reajuste ao final do prazo de aplicação.
Outro aspecto relevante é que o investimento não tem liquidez diária, como explicamos, exigindo um bom planejamento por parte do investidor para manter os recursos aplicados a longo ou médio prazo. Também conforme dito, a modalidade não conta com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Depois de fazer uma análise sobre o seu próprio perfil de investidor e decidir se o COE é uma boa opção para sua carteira, será preciso contar com o auxílio de uma corretora de confiança. Lembre-se de que instituições sólidas aumentam a sua segurança durante a aplicação, fazendo dessa escolha uma das mais importantes no investimento.
Uma das formas de checar a saúde financeira de um banco ou instituição financeira é por meio do seu rating, que são notas de crédito emitidas por agências de classificação de risco. Você pode também verificar se há autorização junto à CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos) para a operação de investimentos em COE.
O investimento no COE deve ser declarado no Imposto de Renda. Mas sabe como fazer isso? O investidor deve declarar os valores recebidos via Certificado de Operações Estruturadas na ficha de Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, sob o código 06, destinado aos rendimentos de aplicações financeiras.
Na posse dessas informações, o investidor pode declarar os rendimentos do COE no Imposto de Renda, mas, para evitar erros, o ideal é contar com a ajuda especializada de uma empresa de investimentos independente.
É o caso da Ativa Investimentos, empresa com 35 anos de experiência no mercado e uma equipe qualificada para tornar a sua carteira de ativos ainda mais rentável.
Neste artigo, você entendeu o que é e por que investir no Certificado de Operações Estruturadas, o COE, compreendendo os cuidados fundamentais para quem está interessado em investir nessa modalidade e, dessa forma, obter um aumento considerável nos ganhos sem deixar a segurança de lado.
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