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O que é volatilidade? Entenda como ela pode afetar seus investimentos

Por: Time Ativa
06/01/2021
6 min

O que é volatilidade? Entenda como ela pode afetar seus investimentos

Um investidor que queira ter sucesso em sua estratégia precisa entender o que é volatilidade. Isso é especialmente verdadeiro caso ele queira aplicar em investimentos de Renda Variável, que são mais voláteis. Afinal, a volatilidade é um dos medidores de risco de uma aplicação.

Como você provavelmente já sabe, o risco de um investimento está diretamente ligado à sua lucratividade. Quanto maior o risco, maior o ganho potencial (que pode ou não acontecer). Portanto, a volatilidade afeta (ou deveria afetar) todos os negócios que você faz no mercado de ações.

Quer aprender de uma vez por todas o que é volatilidade e como usá-la na hora de montar uma carteira? Então, siga a leitura do artigo abaixo!

O que é e como medir a volatilidade?

A volatilidade é uma métrica que mede a variação de preço de um ativo. Portanto, quanto mais volátil for uma ação, maior será a variação da sua cotação em um determinado período. Para analisarmos a oscilação de um ativo financeiro, é importante considerar três elementos. São eles: 

  • a velocidade da variação;
  • sua intensidade;
  • a frequência com a qual ocorre.

Sendo assim, um ativo com alta volatilidade é aquele cujos preços sobem ou descem rapidamente, com grande intensidade e com frequência.

É importante ter em mente que todas as aplicações são voláteis. O que muda, no entanto, é o nível da volatilidade. Por isso, é importante saber como medir o quão volátil é um ativo antes de investir nele. Existem diferentes maneiras de fazer isso, tanto na Análise Técnica quanto na Fundamentalista.

O que é mercado volátil?

Se você quer aprender o que é volatilidade no mercado financeiro, é porque deve estar ouvindo o termo frequentemente. Se isso está acontecendo, você está atravessando um mercado volátil.

Como dissemos, a volatilidade é um medidor das variações de preço de um ativo. No entanto, ela também pode ser aplicada ao mercado em geral. Afinal, existem índices que tentam reproduzir o padrão do mercado (como o Ibovespa) e, por eles, é possível calcular a oscilação do mercado.

Quanto mais volátil um mercado, maiores e mais intensos são os movimentos dos seus ativos. Na prática, isso não é nem bom e nem ruim. Afinal, volatilidade não é nem sinal de ganho e nem de perda. Depende de vários fatores que envolvem o seu tipo de estratégia.

O que acontece é que um mercado volátil apresenta certos contextos que são diferentes daqueles de um mercado estável. Portanto, é importante saber como atuar com a sua carteira de investimentos nesse cenário.

Na prática, um cenário volátil é composto por grandes variações de preço em pouco tempo. Portanto, é um mercado indicado para quem faz Day Trade ou Swing Trade. Afinal, nessas estratégias de investimento é possível navegar com flexibilidade nas oscilações de curto prazo. No entanto, é essencial dominar a Análise Técnica para ter bons resultados. Além de ter uma ampla tolerância ao risco, claro.

Volatilidade de câmbio

Para completar, é importante entender que um investidor de sucesso também acompanha a volatilidade de câmbio. Isso porque essa métrica representa as variações das taxas de câmbio que são aplicadas no mercado financeiro.

Isso é importante por uma série de razões. Em primeiro lugar, a cotação do dólar tem correlação negativa com o Ibovespa. Ou seja, quando o dólar sobe, a tendência é que o Ibovespa caia e vice-versa.

Além disso, a cotação cambial mexe com a valorização da moeda do investidor. No caso, o Real. Por isso, muitos investidores preferem aplicar uma parte do seu patrimônio em dólar para se proteger dessa oscilação.

Por fim, a própria volatilidade da oscilação do dólar e de outras moedas pode ser lucrativa para o investidor. Dependendo, a variação do dólar pode afetar as empresas em que o investidor tem ações.

Como a volatilidade pode afetar os investimentos?

Saber o que é volatilidade não importa muito se você não aprender como ela pode afetar os seus investimentos. Afinal, um conhecimento teórico que não se transforma em ação prática tem pouco ou nenhum valor.

A volatilidade é um dos medidores de risco de um ativo, mas não é um sinônimo para risco. Ou seja, ela é apenas uma parte que compõe o risco de algo. É possível que a ação de uma empresa seja mais arriscada do que de outra, menos com menor instabilidade. Por exemplo, quando uma organização perde consistentemente seu valor durante um longo período. Nesse caso, há pouca oscilação, mas muito risco.

Portanto, podemos dizer que a volatilidade é um dos fatores a considerar ao analisar o risco não-sistêmico de uma aplicação. Na prática, um risco não-sistêmico significa um tipo de risco que apenas aquele ativo ou categoria de ativo sofre. Isso significa que é possível traçar estratégias para se defender desses riscos.

Como proteger a sua carteira da volatilidade?

A principal estratégia para se defender de riscos não-sistêmicos (ou de ativos com alta volatilidade) é diversificar a sua carteira. A diversificação, feita da maneira correta, ajuda a minimizar os riscos de não obter o retorno esperado.

Para isso, é importante montar uma carteira que seja equilibrada com o seu padrão de investidor. Além disso, é essencial investir em ativos que não compartilham os mesmos riscos não-sistêmicos.

Por exemplo, uma empresa do ramo de petróleo pode sofrer um baque no mercado caso o preço do barril caia no mercado internacional. Esse é um risco não-sistêmico, pois não afeta uma empresa do setor alimentício.

Assim, ao criar combinações de ativos de baixa e de alta volatilidade, sua carteira fica protegida. Um exemplo clássico é aplicar uma porcentagem do seu capital em Títulos do Tesouro Direto. Ainda que eles possam oscilar de rendimento de acordo com a Taxa Selic ou o IPCA, ainda assim são menos voláteis do que algumas ações.

Para garantir que a sua carteira está bem equilibrada, é possível utilizar o Índice Sharpe. Trata-se de um índice que mede o potencial de retorno e o risco de uma carteira. Quanto maior o Índice Sharpe, melhor é essa relação. Normalmente, uma carteira com mais de 0,5 no Índice de Sharpe é uma carteira bem protegida e com um bom potencial. 

Qual a relação entre risco e volatilidade?

Como mencionado, é muito comum que alguns investidores usem o termo volatilidade como um sinônimo para risco. Isso acontece especialmente quando o mercado financeiro passa por um período muito instável, com grandes choques nos preços dos ativos. No entanto, volatilidade e risco não são a mesma coisa.

A volatilidade e o risco são duas propriedades de um ativo financeiro, assim como a sua liquidez e rentabilidade. Portanto, representam coisas diferentes, ainda que tenham uma ligação muito profunda.

Quanto aprendemos o que é volatilidade, vimos que se trata da variação do preço de um ativo. Além disso, vimos também que o conceito é formado por três elementos: intensidade, velocidade e frequência das mudanças.

Portanto, alta volatilidade significa variações frequentes, rápidas e intensas. Normalmente, isso está ligado à imprevisibilidade no mercado, o que gera maior risco. Afinal, quanto mais previsível for o movimento de um ativo, menos arriscado ele é.

É por isso que costuma-se ligar a volatilidade ao risco nos investimentos. No entanto, apesar de andarem de mãos dadas, eles não são a mesma coisa. 

Qual a volatilidade da Bolsa de Valores?

Para todo mundo que deseja investir na Bolsa, não basta somente saber o que é volatilidade. É essencial saber também como calcular esse recurso. Assim, será possível comparar melhor essa propriedade e escolher seus ativos da forma certa.

Para calcular a volatilidade de qualquer ativo, inclusive o da própria Bolsa de Valores, encontrar o desvio-padrão da sua variação de rentabilidade em um determinado período. A rentabilidade é encontrada com a seguinte fórmula:

Rentabilidade: (Preço atual – preço anterior) / Preço anterior.

Basta estabelecer um período de estudo e encontrar as rentabilidades para cada dia dentro desse período. Com base nisso, usa-se a fórmula do desvio-padrão para chegar ao valor de volatilidade diária.

De posse da volatilidade diária, basta multiplicar o valor pela raiz quadrada de 252 (quantidade de dias úteis no ano). O resultado será a volatilidade anual do ativo.

Para facilitar, a B3 divulga o desvio-padrão de todos os seus ativos em determinados períodos. Basta entrar no site e ver. Por exemplo, no momento de escrita deste artigo, o índice Ibovespa tinha uma volatilidade anual de 14%.

Ações que apresentem desvio-padrão maior que isso estão, portanto, com mais voláteis do que o mercado. Já aqueles que têm resultado menor, são menos voláteis.

O Tesouro Direto tem volatilidade?

Uma regra básica do mercado financeiro é que os títulos de Renda Fixa são tidos como mais seguros. Afinal, a rentabilidade deles é sempre positiva, ainda que haja o risco de ser menor que a inflação. Assim, se os ativos são previsíveis, não são voláteis, certo? Mais ou menos.

De fato, é verdade que os títulos de Renda Fixa não têm volatilidade por causa da sua previsibilidade. Imagine, por exemplo, um CDB Pré-fixado em 5% ao ano. O investidor sabe exatamente quanto vai receber no momento da aplicação. Zero volatilidade.

No entanto, alguns títulos de Renda Fixa, como o Tesouro Direto, são negociados no mercado secundário também. Nesse caso, investidores compram e vendem os títulos entre si. Essa é, aliás, a única maneira de liquidar um título do Tesouro Direto e manter o rendimento ganho.

Por isso, o Tesouro Direto tem volatilidade no mercado secundário. O rendimento final é sempre o mesmo, mas há maior ou menor procura dependendo do cenário macroeconômico. Portanto, é importante ter isso em mente também.

Como investir melhor pensando na volatilidade?

Para investir melhor, é importante considerar a volatilidade das aplicações. Nesse sentido, ter o apoio de uma boa corretora é essencial para fazer bons negócios.

Em primeiro lugar, uma parceira do tipo pode ajudar com informações básicas para comparar a oscilação de cada ativo, mas ela também oferecerá planos personalizados para cada indivíduo.

Assim, a Ativa Investimentos é a melhor corretora para quem quer lidar melhor com a volatilidade do mercado. Nós contamos com relatórios especializados para os investidores, além de assessoria especializada para nossos clientes.

Agora que você já sabe o que é volatilidade, é hora de abrir a sua conta na Ativa Investimentos. Abra a sua conta e saiba como podemos ajudar você a fazer os melhores negócios!

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