Para diluir os riscos e buscar melhores retornos, diversificar é a palavra de ordem do mercado financeiro. Para este objetivo existem muitos produtos de investimentos que podem ser utilizados para balancear uma carteira, seja na renda fixa ou variável.
Dentre eles, uma tendência que se destaca no momento são os ETFs ESG. Neste artigo vamos entender o que cada termo significa, quais as suas características e particularidades. Por fim, vamos conhecer alguns exemplos disponíveis no Brasil. Acompanhe!
Índice
ETFs é uma abreviação do inglês Exchange Traded Funds. Na prática os ETFs nada mais são do que fundos de investimentos passivos cuja rentabilidade é atrelada a replicação de algum índice.
Em outras palavras, o gestor de um fundo ETF irá sempre tomar decisões de ajuste de posições para que toda a carteira do fundo esteja o mais próximo possível do índice de referência escolhido, conhecido como benchmark.
Dessa forma, caso um ETF tenha o Ibovespa, ou IBrX 100 como referência, o gestor deverá alocar a carteira para que a rentabilidade esteja alinhada com o desempenho de algum desses indicadores.
A taxa de administração é outra característica importante do ETF. Por se tratar de um fundo passivo, os gestores não recebem remuneração pela performance como ocorre em fundos ativos, o que torna a taxa de administração dos ETFs mais baixa e vantajosa.
Outra vantagem importante é que, diferentemente de outros fundos, os ETFs são negociados em bolsa, assim como as ações de empresas. Assim, é possível comprar ETFs direto pelo home broker da sua corretora.
Já a sigla ESG também é uma abreviação, que significa Environmental, Social and Corporate Governance, que em português é Ambiente, Social e Governança Corporativa. Essa sigla representa os critérios fundamentais que uma empresa precisa observar para ser reconhecida no mercado como uma organização socialmente responsável e ambientalmente comprometida.
Portanto, quando observamos a junção das siglas ETFs ESG podemos compreender que estamos falando de fundos passivos de índice que possuem em sua carteira apenas empresas comprometidas com os princípios ESG.
A escolha por produtos de investimento que estejam baseados em critérios ESG, permite extrapolar as decisões tradicionais que se fundamentam apenas em parâmetros financeiros. A importância do ESG está no estabelecimento de um novo paradigma de avaliação, capaz de gerar impactos positivos para a empresa e para sociedade ao seu entorno.
Além disso, muitos investidores apostam que o futuro do mercado financeiro está reservado apenas para as empresas que atendem minimamente as boas práticas exigidas em cada um dos critérios de governança e responsabilidade social e ambiental.
A opção por investimentos em empresas social e ambientalmente responsáveis é uma tendência que não para de crescer no Brasil e no mundo. Dentro da bolsa de valores, a B3, podemos citar alguns exemplos de ETFs que observam a risca os princípios de sustentabilidade, governança e preservação, como:
Ainda podemos citar como exemplo da expansão desse mercado em nosso país, a criação de um novo Índice em setembro de 2020 chamado de S&P/B3 Brazil ESG.
Como podemos observar os ETFs ESG são investimentos que gozam de muitas vantagens que envolvem a facilidade de negociação, liquidez, baixas taxas de administração e um grande potencial para gerar impacto social.
Porém, é necessário que o investidor esteja atento aos riscos inerentes ao mercado, estabelecendo se o seu perfil, o seu capital e o seu horizonte de investimento são compatíveis com esta modalidade.
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