Quer investir em previdência privada? Saiba que essa é uma boa alternativa para quem se preocupa em manter o seu padrão de vida durante a aposentadoria. Afinal, após anos de trabalho e preocupações, é nesse período que você pode usufruir de todo o patrimônio que acumulou ao longo dos anos. Isso porque essa é a solução ideal para você não depender apenas de INSS e ter um futuro mais confortável financeiramente.
Se você já ouviu falar sobre o assunto, mas ainda não começou a investir porque tem muitas dúvidas, está no lugar certo. Neste post, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. Além disso, falaremos sobre a importância de contar com o auxílio de profissionais especializados para escolher o plano ideal. Boa leitura!
Índice
É uma aposentadoria complementar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). É um investimento, de longo prazo, em que você escolhe o valor da contribuição e a periodicidade que você deve aplicar o seu dinheiro. O objetivo principal é garantir uma renda ao fim do período de contribuição.
Você pode, por exemplo, contribuir com R$ 100 por mês. E o valor que você receber — quando começar a fazer uso dessa previdência — será proporcional ao que contribuiu.
Se você está em busca de rentabilidade e de boas condições para construir o seu patrimônio, investir em previdência privada vale muito a pena. Afinal, você tem a flexibilidade de fazer as contribuições no valor que cabe no seu orçamento e escolher a forma como quer receber o montante acumulado no futuro.
Algumas das principais vantagens da previdência privada são:
Quando o assunto é previdência social x privada, é comum surgirem algumas dúvidas. Principalmente, em relação aos valores recebidos pelo trabalhador durante a sua aposentadoria.
Nesse sentido, a previdência social dificilmente se equipara ao salário que o trabalhador recebe durante a carreira. Isso porque o INSS contabiliza certas despesas que são descontadas do montante a ser recebido — o que diminui bastante o valor da aposentadoria para o contribuinte.
Já na previdência privada, o contratante escolhe o quanto quer e pode investir. Com isso, é possível manter o seu padrão de vida, mesmo após terminados os anos de trabalho. Dessa forma, você não precisa mudar bruscamente o seu patamar de consumo e, ainda, pode ter maior segurança financeira.
Os planos abertos são aqueles que podem ser contratados por qualquer pessoa. Já os fechados, chamados de fundos de pensão, são oferecidos pelas empresas apenas para os seus funcionários. Em alguns casos, o funcionário colabora com uma parte e a empresa complementa esse valor.
Os planos de previdência privada estão divididos em duas categorias: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). A diferença básica entre essas duas categorias é a forma de tributação. A seguir, falamos mais sobre o assunto. Acompanhe!
No PGBL, as contribuições podem ser deduzidas do IR (Imposto de Renda) até o limite de 12% da renda bruta anual do investidor. É um plano mais adequado para quem faz a declaração completa.
Nessa categoria, o imposto incide sobre o valor total da Previdência. Além disso, em caso de resgate ou pagamento do benefício da aposentadoria, o IR incide sobre o valor total.
No VGBL, não há deduções do Imposto de Renda. Porém, a incidência de imposto se dá apenas sobre os rendimentos. É um plano indicado para quem faz declaração por meio do modelo simplificado. Ou seja, se desses R$600 mil que há no seu fundo, R$200 mil foi de ganho de capital (rendimento), o imposto incidirá sobre os R$200 mil e não nos R$600 mil.
Há duas modalidades de tributação pelas quais o investidor pode optar:
Quem pretende deixar o dinheiro por um prazo menor deve optar pela progressiva. Já quem planeja um investimento a longo prazo, deve utilizar a tabela regressiva.
O valor da contribuição mínima varia de acordo com a seguradora escolhida. Algumas oferecem planos em que o menor valor da contribuição mensal é de R$100,00. Já em outras, esse valor pode ser de R$1.000,00, dependendo do tipo do fundo que você escolher.
De qualquer forma, hoje temos no mercado um número considerável de fundos e um deles pode atender o seu perfil. Lembre-se: quanto mais cedo você começar a contribuir, maior será a reserva para a sua aposentadoria.
Sim, em todos os planos de previdência privada incide a taxa de administração. Ela é o valor cobrado pela instituição financeira pela prestação do serviço de gestão do fundo. Em geral, o valor varia entre 1% a 6% ao ano, dependendo da instituição escolhida. Por isso, é importante que você pesquise bastante e faça um comparativo entre as taxas para escolher a opção mais adequada ao seu perfil.
Para fazer um plano de previdência privada, você deve entrar em contato com uma instituição que tenha credibilidade no mercado. Dessa forma, você terá o auxílio de profissionais especializados que poderão ajuda-lo a escolher o plano mais adequado ao seu perfil e aos seus objetivos.
Embora seja indicada para quem quer se aposentar, não é obrigatório que você cumpra todo o plano de previdência traçado, pois o valor investido pode ser resgatado a qualquer momento. Porém, tenha atenção às regras de resgate do seu plano. Dessa forma, é possível saber qual deverá ser a alíquota do IR e a carência do fundo que, em geral, varia entre 60 dias a 24 meses para solicitar o resgate total ou parcial.
Infelizmente, não é possível prever a morte de um ente querido. Por isso, ao fazer um plano de previdência privada, o participante deve determinar os seus beneficiários, ou seja, as pessoas que deverão receber os recursos quando ele falecer. Além disso, o dinheiro depositado na aposentadoria privada não vai para o inventário, limitando até 50% do patrimônio total do falecido.
É importante ressaltar que nem todos os beneficiários deverão ser os herdeiros necessários, mas recomenda-se que esses herdeiros sejam beneficiários da previdência. Dessa forma, caso o participante venha a falecer sem indicar beneficiários, os recursos devem ser revertidos para eles. Além disso, o fundo criado pelo contribuinte pode ser transferido para quem ele determinar.
A sucessão patrimonial é uma estratégia utilizada para transferir bens e direitos entre os herdeiros diretos e outras pessoas. No caso da previdência privada, o segurado pode escolher os beneficiários dos recursos acumulados ao longo dos anos livremente, sem que eles sejam seus herdeiros legais.
Não existe idade certa para fazer a previdência privada. Afinal, até menores de idade podem fazer! Por isso, é importante que você comece a investir o quanto antes. Dessa forma, é possível acumular um montante de recursos necessário para garantir maior tranquilidade financeira na sua aposentadoria.
A portabilidade permite que o trabalhador que opta pela previdência privada tenha total conforto para migrar entre instituições, escolhendo aquela que melhor lhe atender.
Dessa forma, se você estiver insatisfeito com as condições do seu plano ou quiser mudar de instituição, a transferência não é burocrática. Você pode transferir a quantia paga até o momento da portabilidade para outra instituição sem precisar fazer o resgate do dinheiro ou pagar taxas.
Como você pode perceber, ao fazer a previdência privada você garante maior saúde financeira e tranquilidade para a sua aposentadoria. Afinal, ao fazer esse investimento é possível manter o seu padrão de vida e evitar preocupações após tantos anos de trabalho. Portanto, agora que você já esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto, não deixe para depois e comece a investir agora mesmo!
E aí, gostou deste post? Entendeu como funciona a previdência e por que vale a pena investir? Se você quer conhecer outras opções de investimentos seguros, leia este post que preparamos sobre o assunto. Até a próxima!