Investir em Previdência Privada: ser mais agressivo ou conservador?
Investir em Previdência Privada deixou de ser um luxo e se tornou uma necessidade para quem quer garantir uma aposentadoria mais tranquila e estável no futuro. Sendo assim, é importante aprender como funciona o investimento em Previdência Privada para explorar melhor essa opção. Bem como, para ter certeza de que você terá uma boa renda complementar quando finalmente se aposentar.
A Previdência Privada funciona em dois estágios: o primeiro deles é o de acumulação. Nessa fase, você faz aportes mensais ao seu investimento e escolhe um fundo de gestão de uma corretora para que o dinheiro seja aplicado e renda juros. No segundo estágio — o de utilização de reservas — você recebe o montante acumulado e o pagamento pode ser feito em prestações mensais ou de uma vez só.
Como se trata de uma aplicação flexível, é possível investir em Previdência Privada tanto com um perfil agressivo, quanto com um perfil conservador. Não sabia? Então siga a leitura para descobrir qual estratégia é a mais adequada para você!
Índice
Como funciona a aplicação de recursos da Previdência Privada
O mecanismo de funcionamento da Previdência Privada é bem simples: você vai acumulando dinheiro com o tempo e, enquanto isso, aplica esse montante em um ou vários fundos de investimento. Esses fundos, por sua vez, reúnem o dinheiro de várias pessoas, podendo atuar no mercado em busca de melhores oportunidades para lucrar.
No fim das contas, todo mundo ganha mais por causa disso. Como se trata de uma aplicação versátil, é possível escolher fundos de investimento com diferentes perfis de gestão — desde os mais agressivos até os mais conservadores.
Nas opções conservadoras, os fundos de investimento na Previdência Privada aplicam os recursos apenas em títulos de Renda Fixa, como o Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs. Já nas opções mais agressivas, o fundo pode ter recursos aplicados em Renda Variável, incluindo o mercado de ações, debêntures, ETFs e até mesmo no mercado de câmbio.
Quais são os tipos de previdência privada?
É possível fazer investimentos em dois tipos de previdência privada. O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Abaixo, apresentamos várias informações relevantes para lhe ajudar em sua escolha. Continue a leitura e confira!
VGBL
Se você optar por declarar o seu Imposto de Renda pelo modelo simplificado, fazer a escolha do VGBL é uma boa alternativa. Isso porque ele não inclui as vantagens fiscais do outro tipo de previdência privada.
Outro fator relevante que essa modalidade apresenta é o fato de incidir a tributação apenas sobre os rendimentos. Portanto, essa é uma grande vantagem comparado com o PGBL. Portanto, se você tem poucos gastos dedutíveis, pode ser interessante investir no VGBL para garantir um futuro tranquilo e com bons retornos.
PGBL
O PGBL, como você pode perceber acima, é indicado para as pessoas que fazem sua declaração de IR pelo modelo completo. Por meio dele, você consegue ter vantagens fiscais e uma boa dedução na hora de quitar suas obrigações tributárias.
Portanto, se você tem várias despesas para deduzir, é mais atrativo optar por essa modalidade. Porém, há cobranças de impostos sobre o valor total investido nesse tipo de plano. Desse modo, é relevante ter atenção e contar com uma assessoria para escolher a melhor alternativa para você.
Quais são as vantagens de investir em previdência privada?
Agora que você já sabe as diferenças entre PGBL e VGBL, que tal entender quais são as principais vantagens de investir em previdência privada? Pensando em lhe ajudar, separamos alguns motivos pelos quais você deveria incorporar esse tipo de ativo em sua carteira. Veja mais a seguir!
Realize suas metas
Depender apenas da previdência pública no futuro pode comprometer os seus planos de aproveitar a velhice de maneira tranquila e com segurança financeira. Desse modo, investir em um plano privado pode ser uma ótima alternativa a fim de complementar a renda e ter condições para realizar as metas para o período da aposentadoria.
Portanto, vale a pena encontrar um bom plano para começar o quanto antes a investir. Além disso, montar uma estratégia para diversificar sua carteira e conseguir bons retornos no futuro também é atrativo. Assim, você aproveita o efeito dos juros sobre juros.
Tenha benefícios fiscais
Ambos os tipos de planos podem gerar benefícios fiscais. Com o IR tirando boa parte da sua renda, é importante encontrar maneiras de aproveitar tais vantagens e ter tranquilidade no futuro.
Por exemplo, o PGBL pode gerar dedução de até 12% na hora de fazer a declaração completa. Portanto, procure sua corretora e verifique a possibilidade de fazer aportes e investir em previdência privada agora mesmo!
Crie o hábito de investir
Pensar no futuro é realmente importante. E isso não quer dizer que você deva deixar de aproveitar o presente. Porém, é necessário destinar parte da sua renda para ter melhores condições na aposentadoria.
Assim, a previdência privada surge como uma ótima forma para criar o hábito de poupar e, em simultâneo, gera um caixa para você obter mais tranquilidade na velhice. Desse modo, com o passar do tempo, é possível encontrar outros ativos e melhorar sua rentabilidade.
É interessante investir em Renda Variável?
Uma das principais dicas para investir em Previdência Privada é entender como lidar adequadamente com os riscos de aplicar em fundos de gestão com portfólio em Renda Variável.
De acordo com as normas, um fundo de investimento em Previdência Privada não pode ter mais do que 70% dos seus recursos alocados em opções de Renda Variável. A exceção é para os fundos direcionados a investidores qualificados — que são pessoas com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
Esse limite não é ruim, pelo contrário: faz parte de uma boa estratégia de diversificação de investimentos optar por aplicar o seu dinheiro em algumas alternativas mais conservadoras e outras mais agressivas. Dessa forma, as aplicações de Renda Fixa do fundo ajudam o investidor a se proteger dos riscos de investimentos em Renda Variável, oferecendo boa rentabilidade e segurança.
O que fazer caso o rendimento fique negativo?
Quando optamos por adicionar Renda Variável em um portfólio de investimentos, é normal que haja períodos de oscilação na rentabilidade, inclusive com possível rendimento negativo.
Nessa hora, bate o desespero e muitos retiram o dinheiro da aplicação e buscam investir em outro lugar. No entanto, essa atitude é um erro, pois cristaliza o prejuízo. Enquanto houver o investimento, há a possibilidade de recuperar a perda.
Uma das vantagens de investir em Previdência Privada é que se trata de uma aplicação de longo prazo. Uma pessoa de 25 anos, por exemplo, que entrou no mercado de trabalho e começou a investir, provavelmente levará 40 anos para resgatar o dinheiro. Assim, mesmo que tenha um, dois ou mais meses de prejuízo no começo da aplicação, há tempo de sobra para recuperar o valor. Essa é a regra quando falamos em Renda Variável no longo prazo.
Como conciliar a Renda Fixa à Renda Variável?
O fato de chegar até aqui e entender que a Previdência Privada é uma boa opção não significa que você deva pegar todo o seu dinheiro e colocar em Renda Variável. Essa estratégia é, portanto, agressiva demais.
O ideal é conciliar as opções, diversificar os investimentos e se proteger ao mesmo tempo que aumenta sua rentabilidade. Isso é feito com estratégia e aproveitamento de oportunidades. Assim, a escolha ideal para qualquer investidor dependerá do perfil de investimento em Previdência Privada que ele deseja.
Normalmente, é recomendado que os jovens optem por fundos mais agressivos, já que terão mais tempo para construir a aposentadoria e minimizar os riscos. Por outro lado, as opções mais conservadoras ficam com quem tem uma maior experiência de vida, ou seja, pessoas mais velhas.
Nesse sentido, é importante fazer uma análise constante dos resultados para adaptar a estratégia a depender de um novo contexto na vida do investidor. Por exemplo: depois de um casamento, os custos mensais mudam e os riscos também, por isso, vale a pena estudar finanças para casais e adaptar seu plano para incluir as novas variáveis.
Com o tempo, o ideal é começar a trocar as opções de risco por alternativas mais seguras. Conforme a aposentadoria se aproxima, aumentar o valor acumulado deixa de ser uma prioridade dando lugar à garantia de estabilidade.
O papel da corretora nesse processo
As opções de escolha de fundos para investir em Previdência Privada são muitas. Levando isso em consideração, é importante escolher uma corretora de valores que seja parceira do investidor e que esteja disposta a estabelecer uma relação duradoura — visto que a ideia é aplicar por algumas décadas antes de curtir o merecido descanso da aposentadoria.
Um dos diferenciais da Ativa Investimentos é contar com um atendimento especializado que entende o perfil do investidor e elabora uma estratégia personalizada. Ao conversar conosco, podemos entender o que é importante para você e oferecer os fundos de investimentos mais adequados. Com uma parceria assim, fica fácil investir em Previdência Privada e garantir uma aposentadoria tranquila, sem perder o padrão de vida que você construiu durante décadas de trabalho.
Se quiser saber ainda mais sobre esse tipo de investimento, leia agora mesmo a resposta para as 10 principais dúvidas sobre Previdência Privada.
Abra sua conta agora
Time Ativa